A análise é feita diariamente em diversos pontos da Capital para verificar o teor de cloro que chega às residências. Os índices de cloro, PH e turbidez estão dentro dos padrões estipulados pela portaria 2914/2011, do Ministério da Saúde.
O chefe da Divisão de Produção e Tratamento de Água do Depasa, Filogonio Cassiano Ribeiro, pede para que a população não se preocupe com boatos de contaminação na água. “Essa é uma inverdade. A água de Rio Branco é tratada de uma maneira convencional. Temos um processo de clarificação, que é a retirada da sujeira da água e o processo de desinfecção, responsável por eliminar as bactérias existentes. Esse procedimento é feito tanto na saída da estação, quanto durante todo o percurso da tubulação, pelo resíduo de cloro, chegando até as residências”, justifica.
De acordo com o diretor executivo de Gestão Técnica e Operacional do Depasa, Janderson de Assis, o que pode ter ocorrido, no caso da denúncia de uma moradora do bairro Ilson Ribeiro, a respeito da contaminação da água, é que o líquido coletado para a análise foi retirado de uma residência privada, e não do reservatório. “Não sabemos se a pessoa costuma fazer a higienização da caixa. No caso da amostra colhida para a denúncia, a água estava em um recipiente destampado, no chão, e a proprietária com as mãos dentro”.
Posteriormente à denúncia e à confirmação do uso de polímetro floculante vencido, a Unidade de Tecnologia de Alimentos (Utal) da Ufac, responsável pelo laudo, esclareceu, na última quarta-feira, 11, que a análise feita se restringiu a uma caixa d’água de uma residência, e não do Sistema de Distribuição de Água de Rio Branco.