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Segunda fase do Mais Médicos recebe inscrições de 9 profissionais para o Acre

No 2º mês de seleção do programa Mais Médicos, 400 profissionais formados no Brasil homologaram a inscrição. No total, 1.414 médicos se inscreveram. Os confirmados representam quase 28,3% do total e trabalharão em 217 municípios e 10 distritos de saúde indígena. No Acre foram confirmados 9 médicos. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde.

Destes 9 médicos que escolheram o Acre para trabalhar, 1 selecionou o município de Porto Acre, outro o Distrito Sanitário Indígena Alto Rio Purus e 7 decidiram pela Capital do Estado. Em todo o país, os confirmados representam 2,4% da demanda total (16.625 médicos) apresentada pelos 4.025 municípios e os 35 distritos indígenas participantes do programa.

Escolhidos por 160 participantes, os municípios da região Nordeste tiveram o maior saldo, seguidos por Sudeste (90), Centro-oeste (66), Sul (43) e Norte (30). Apesar da predominância nordestina, a dianteira entre os estados ficou em Goiás (48), acompanhado pelo Ceará (42), Bahia (35) e Pernambuco (33), Minas Gerais (32), São Paulo (27), Paraíba (26), Rio de Janeiro (24) e pelo Rio Grande do Sul (15).

No próximo dia 20, o Ministério da Saúde divulga a lista de alocação dos médicos formados no exterior. E no dia 14 de outubro os médicos começam as atividades.

Primeiros 10 médicos estrangeiros do programa chegaram ontem
Os primeiros 10 profissionais estrangeiros enviados pelo programa Mais Médicos chegaram ao Acre neste sábado, 14, às 14h, em voo da Força Aérea Brasileira (FAB).

Os médicos foram recepcionados pela secretária estadual de Saúde, Suely Melo, representantes do Ministério da Saúde no Acre, Leila Lopes e Hilder Halley, o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre e pela secretária municipal de Saúde, Marcilene Alexandrina.

Nesta segunda-feira, 16, será apresentado aos profissionais o funcionamento da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e equipe, situação de Saúde no Estado, além de aspectos, caracterização do processo de regionalização e regulação de saúde.

Os estrangeiros selecionados para atuar no programa trabalharão no Brasil por 3 anos. Neste período, eles terão registro profissional provisório, que lhes dará o direito de atuarem exclusivamente na Atenção Básica e apenas nas cidades a que forem designados pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento de tutores e supervisores. Cada médico será lotado em uma equipe de Atenção Básica.

Como o registro é limitado à atuação no programa, não será permitido que estes profissionais atendam na rede privada ou em outros serviços de Saúde, tais como hospitais e UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), por exemplo.

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