O Sindicato dos Correios e os servidores empresa seguiam ontem à noite em busca de uma solução que evitasse uma greve. Uma paralisação deve causar prejuízos à população, entre as quais, o serviço de entrega das correspondências.
A situação mais séria, no caso de uma greve, é com relação à entrega dos cartões de confirmação para os candidatos que farão o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2013.
Na última semana, a empresa ofereceu uma proposta para o término da paralisação parcial dos trabalhadores: 8% de reajuste no salário (reposição integral da inflação do período, no valor de 6,27%, e aumento real de 1,7%) e 6,27% de reajuste em todos os benefícios.
De acordo com os Correios, entre 2003 e 2012, o ganho real dos trabalhadores foi de 36,91% acima da inflação do período. Atualmente, a empresa paga, em média, R$ 2.149,72 aos carteiros, considerando o salário e os adicionais, tais como anuênio, qüinqüênio e adicional de distribuição e coleta, entre outros.
Além disso, todos os trabalhadores possuem assistência médica, hospitalar e odontológica, incluindo dependentes. A empresa dispõe 65% de sua receita de vendas ao pagamento de salários, benefícios e encargos.
Até o fechamento desta edição, a categoria continuava em discussão sobre qual rumo deveria seguir.