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Sinteac promove palestra com Gilmar Soares sobre o Profuncionário

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O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre (Sinteac) realiza um seminário na manhã desta terça-feira, 23, com os funcionários das escolas municipais e estaduais com o objetivo de esclarecer dúvidas sobre a carreira técnica, além de incentivar os trabalhadores a participar do programa Profuncionário. Participa da palestra o diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) Gilmar Soares.

 A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, explica que um servidor ao entrar no serviço público com um nível de escolaridade após realizar formações da carreira técnica deve receber de acordo com a atual formação, assim como acontece com os docentes. No Acre, quase 2 mil funcionários passaram pelo Profuncionário.

“O funcionário deve receber pela formação, independente do nível de escolaridade ao entrar no serviço público. A estrutura está garantida e estamos propondo o piso de R$ 1.175. Chamamos o Gilmar Soares porque no estado dele já possui o plano que estamos tentando garantir aqui no Acre”, explica a presidente.

 Atualmente no quadro de funcionário de escola constam cinco mil trabalhadores. “A formação ocorre desde 2005, e devido a essa questão salarial, alguns funcionários desistem do programa. Quando os funcionários passarem a receber pela formação, o incentivo será maior. É lei, todos os técnicos devem ter formação, os gestores tem que oferecer e os técnicos tem que participar”, destaca Rosana Nascimento.

 Em novembro as negociações com o governo serão reiniciadas. “É um sonho dos funcionários melhorar o salário através de formação e estamos tentando garantir isso. Hoje em média um funcionário de escola ganha R$ 872”, confirma.

Negociação

“Não acreditamos que encontraremos resistência do governo em relação a isso, já que conquistamos a estrutura e estando pendendo apenas o piso, que requer recursos. O Estado confirmou que partir de novembro teria uma previsão de orçamento e com isso, seria melhor negociar”, confirma Rosana Nascimento.

 Até porque o número de servidores é menor que o de professores. “Há oito anos não temos concurso para servidores”, confirma a presidente do Sinteac. “Não será fácil, visto que tentaremos garantir as pautas de 2014 que é ano eleitoral. Mas acreditamos na conquista da data base”, conclui.


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