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Tião Viana recebe ameaças de morte de presidiário acusado de envolvimento na morte de senador

 O governador Tião Viana teve de reforçar suas medidas de segurança diante das ameaças de morte que partiram de um presidiário natural de Rondônia, mas que cumpre pena no presídio estadual de Rio Branco, por crimes cometidos aqui no Acre. As ameaças foram confirmadas pelo secretário estadual de Comunicação, Leonildo Rosas.  

 Leonildo não pode falar muito sobre o caso ou dar maiores detalhes sobre o reeducando que fez as intimidações. Tudo o que informou é que o presidiário em questão foi um dos acusados pelo assassinato do senador rondoniense Olavo Pires, ocorrida em 16 de outubro de 1990 (há 21 anos). Na ocasião, o político já tinha ganhado o 1º turno das eleições ao governo de Rondônia e era favorito no 2º turno também. Mas foi alvejado por tiros sequenciados de uma submetralhadora de 9mm, na frente da sua loja agrícola de máquinas pesadas.

 O preso, que agora ameaça Tião Viana, nunca foi comprovadamente declarado ‘culpado’ por participar de tal crime, mas no processo arrolado contra ele na Justiça consta a suspeita de envolvimento no assassinato do político em Rondônia.

 Esta não é a primeira vez que este mesmo presidiário ameaça o governador acreano. Leonildo Rosas contou que, em depoimento, o preso teria dito ter ‘coragem para matar Tião Viana’. Já agora, durante um procedimento médico, ele voltou a repetir que ‘Tião Viana seria o culpado pela sua prisão e, por causa disso, iria matá-lo’. A preocupação pelas novas ameaças, segundo Leonildo, é porque este presidiário está perto de terminar de cumprir sua pena na prisão.

 Por conta disso, um processo foi instaurado junto à Polícia Civil. Leonildo revelou que o secretário estadual de Segurança Pública, Reni Graebner, também acompanha de perto o caso.     

 O secretário de Comunicação assegurou, também, que o governador não pode e não irá se curvar diante das ameaças sofridas. “Ele tem um Estado para administrar, o que não é uma tarefa fácil. Por isso, não irá se curvar diante destas ameças”, completou Leonildo.

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