O deputado Edvaldo Souza cobrou em seu pronunciamento na manhã de ontem, 17, mais empenho dos gestores de Segurança Pública no sentido de conter a onda de violência que assola Rio Branco. De acordo com ele, medidas preventivas devem ser implantadas de imediato.
“Não somos uma sociedade de delinquentes, de criminosos. O que precisamos são de ações firmes, duras, das instituições que deveriam garantir a segurança da população”, salientou o parlamentar cristão.
Ele culpou a burocracia instalada no país que inviabiliza ações de combate a violência, como a tramitação do Código Penal e a redução da maioridade penal, no Congresso Nacional. Para ele, enquanto isso, existe esta lentidão.
“Até quando vamos ter que conviver com a violência e suas consequências? Até quando as famílias terão de chorar os seus mortos que, à luz da burocracia, se transformam em números, em estatísticas?”, questiona o deputado.
Para se ter ideia, no Brasil são registrados mais de 40 mil homicídios por ano. Parte das mortes são causadas, principalmente pelo tráfico de drogas. Nesse sentido, Edvaldo Souza argumentou que uma ação mais eficaz precisa ser realizada nas fronteiras.
“Temos nossas fronteiras que precisam ser fiscalizadas, fortalecidas. E, desta forma, criaremos mecanismos para impedir a entrada das drogas. Não é novidade para ninguém que as drogas financiam a violência”, finaliza.
Acompanhando o pensamento de Souza, o deputado Walter Prado (PEN) apresentou um Anteprojeto de Lei que institui as patrulhas integradas que tem como objetivo combater a violência crescente e o número de assaltos que vem aumentando nos últimos dias. Em 15 dias apenas, 5 pessoas foram assassinadas após serem assaltadas em Rio Branco.
As patrulhas serão compostas de policiais militares e civis e atuará como uma polícia comunitária, estreitando os laços com as comunidades e mantendo a sensação de segurança.