O tema Segurança Pública foi mais uma vez a pauta discutida entre os parlamentares na Aleac, na manhã da última quarta-feira, 18. O debate foi iniciado pelo deputado Éber Machado (PSDC), que cobrou mais eficiência nas ações, além de argumentar que famílias estão sendo vitimadas pela ‘onda de violência’ nos últimos dias.
“Temos que confrontar estes dados. Famílias estão em prantos. Não podemos permitir isso. Não é admissível que pessoas, durante o dia, façam assaltos e à noite vão dormir na cadeia, como se nada tivesse acontecido”, disse o parlamentar.
Outro que se manifestou contra a violência foi o deputado Gilberto Diniz (PT do B). O oposicionista chegou a dizer que em Sena Madureira os índices de violência são altos e a sociedade vive um pânico.
Em contraposição a Diniz, o deputado ecológico Walter Prado (PEN) disse que a culpa não é dos gestores de Segurança, pois acredita que eles têm o desejo de resolver os problemas da criminalidade no Estado. Mas afirmou que elucidar não resolve.
“Penso em um modelo preventivo. Investiga-se e acha-se o culpado, mas aí já ficou a vítima. É preciso polícia nas vias de movimento. O ladrão vai aonde tem dinheiro. A via Chico Mendes, por exemplo, precisa de um policiamento mais presente”, argumentou.
Já o líder do governo na Casa, Astério Moreira, disse que a violência é um problema social que vem se arrastando ao longo do tempo. E acrescentou que não é a sucessão de governos que irá resolver o problema da Segurança Pública.
“A violência é uma crise civilizatória. O maior erro é achar que, a cada eleição, vai se trocar de governo e acabaremos com a violência. Não vai. Não existe solução mágica. O Estado, enquanto regulador social, não está conseguindo. Se não fosse às religiões, era mais difícil ainda”, completa Astério Moreira.