O deputado José Luiz Tchê (PDT) falou das acusações que pesam contra ele por compra de votos e que foram acatadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). De acordo com o parlamentar, a denunciante se trata de uma ‘estelionatária’. Disse também que a acusação veio após as eleições de 2010, o que não caracteriza captação ilícita de sufrágio.
Tchê contou que o cheque para o pagamento de transporte que consta na denúncia não era seu, e afirmou estar confiante. “Estou tranquilo. Os fatos aconteceram pós-eleição. O TRE aceitou a denúncia do Ministério Público Eleitoral e encaminhou ao MPF”.
Prega a denúncia que, durante a eleição de 2010, Tchê teria oferecido e prometido ‘para 85 alunos da Escola Prof. Sebastião Pedroza de Carvalho (membros da banda de fanfarra da escola), vantagem financeira consistente no custeio de transporte interestadual no trajeto Rio Branco/ Cuiabá/ Rio Branco’.
Da denúncia consta, ainda, que “antes das eleições gerais de 2010, o denunciado reuniu-se com alunos integrantes do grupo de fanfarra da Escola Sebastião Pedroza, bem como com seus pais/responsáveis legais, oportunidade em que ofereceu custear o transporte do referido grupo de fanfarra até o estado do Mato Grosso, em troca de apoio político e o voto dos alunos e de seus familiares”.
O relator da matéria é o desembargador Samoel Evangelista, que acatou a denúncia. De acordo com o magistrado, há indícios de materialidade e autoria. Entretanto, afirma que todos os lados devem ser ouvidos até trâmite final da matéria.