O deputado federal Sibá Machado (PT/AC) falou sobre sua assinatura no possível pedido de CPI para investigar irregularidades na manutenção da BR-364. De acordo com ele, a assinatura foi um equívoco, pois o documento apresentado pela deputada federal Antonia Lúcia (PSC/AC) tratava-se de um Projeto de Resolução. Nesse sentido, ele pensou se tratar de outro assunto, sendo que CPI é pedida por meio de Requerimento.
“Reconheço que foi um erro. Assinei porque o título do documento era de Projeto de Resolução. Na Câmara, os Projetos de Resolução tratam de medidas internas da Casa. Já a CPI é feita por meio de Requerimento. No momento, eu entendi que se tratava de outra matéria”, enfatiza o deputado acreano.
Sibá Machado disse que a assinatura ‘equivocada’ não tem intenção nenhuma em prejudicar o Governo do Estado, como foi veiculado em alguns meios de comunicação. Ele ressaltou, também, que sempre esteve ao lado de Tião Viana e reforçou seu apoio ao governador.
“Tenho que preservar a liderança e a governabilidade de Tião Viana. Sempre estive ao lado dele e sempre estarei. Meu apoio é total ao governador. Sou militante convicto das minhas responsabilidades”, argumentou.
O parlamentar acreano relatou, ainda, que não assina Comissão Parlamentar de Inquérito, pois, segundo ele, as CPIs não resolvem e não cumprem o seu papel, sendo apenas ‘alvo de disputa política’.
“Nunca assino CPI por entender que acaba sempre em um grande teatro. Faz apenas disputas políticas. Nunca vi uma CPI investigar e apresentar relatórios que se resolvam, de fato. Os parlamentares do PT, sempre que há uma CPI, se reúnem e tomas a decisão em conjunto”, disse o deputado petista.
Como medida, Sibá Machado afirmou que pedirá a Mesa Diretora da Câmara Federal, por meio de Requerimento, a retirada de seu nome da CPI da BR-364, pois entende que os órgãos de fiscalização e controle já fazem o seu papel e que não há irregularidades.
Quanto à sua candidatura à direção regional do PT, o parlamentar acredita que seu nome reúne as condições favoráveis para que novos pensamentos possam ser aglutinados à sigla, no sentido de fortalecer o nome de Tião Viana e Dilma Rousseff nas eleições de 2014.
“Minha intenção é ajudar o governador e a presidenta, que têm feito um trabalho importante no Estado e no país. E, para isso, coloco meu nome à disposição. Pretendo trazer os movimentos sociais, fortalecer o partido no Acre e na Região Norte. O PT precisa do meu perfil”.
Ele salientou que respeita as demais candidaturas e que não há disputa pessoal entre os candidatos.