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Jorge Viana elogia discurso de Dilma Rousseff na Assembleia Geral da ONU

JV Dilma ONUEm pronunciamento na tarde desta quarta-feira no Plenário do Senado Federal, o senador Jorge Viana (PT) considerou como “um evento histórico” o pronunciamento da presidenta Dilma Rousseff durante a abertura da 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na terça-feira, 24. Durante o discurso, a presidente disse considerar a espionagem norte-americana “uma afronta” contra o Brasil e propôs regras internacionais para evitar que o ciberespaço seja usado como arma de guerra.

“Lamentavelmente – e é normal; é parte do jogo democrático -, o discurso recebeu muitas críticas – algumas eu respeito, outras eu lamento -, mas o certo é que a repercussão, a forma e o conteúdo do discurso da presidente Dilma, tanto na imprensa brasileira como na imprensa internacional, são parte da história contemporânea do mundo. Primeiro, pela maneira como a presidente tratou e expôs aos líderes do mundo inteiro um problema gravíssimo ligado diretamente ao mau uso da rede mundial de computadores, especificamente o episódio da espionagem, do uso e abuso de parte dos Estados Unidos, com monitoramento e quebra de privacidade dos usuários da rede mundial de computadores, envolvendo o governo brasileiro, empresas – inclusive, algumas estratégicas – e cidadãos brasileiros”, disse o senador acreano.

Jorge Viana também lamentou as tentativas de diminuir a importância do discurso, dizendo que não houve resposta do presidente Obama. “A Assembleia Geral da ONU não é um jogral onde um fala, o outro interrompe e responde. Aqueles são discursos preparados com antecedência; cada um cumpre o seu script”. Ele disse que a presidenta foi firme quando abordou a questão da espionagem de autoridades, empresas, cidadãos comuns, o que levou à indignação no mundo inteiro e que Obama, por sua vez, fez um discurso como o senhor das guerras, tentando justificar, até indiretamente, em relação à espionagem, as atitudes e as ações dos Estados Unidos no sentido de quererem controlar tudo e todos, como a única superpotência no mundo de hoje.

“É necessário ter coragem e altivez para dizer isso ao mundo, na casa da única superpotência. Porém, não se trata somente de coragem pessoal, trata-se, sobretudo, de demonstração de independência e altivez de um novo Brasil. Um país que, hoje, é grande protagonista internacio-nal. Um país cortejado e respeitado. Um país que não se acanha em dizer o que precisa ser dito”, disse Jorge Viana. (Assessoria Parlamentar)


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