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Campeão no jiu-jítsu já pensou em desistir: “poderia ter feito faculdade”, diz Peteleco

peteleco1 - Reprodução TV AcrePaixão, esporte e trabalho. É numa academia de Rio Branco que Cláudio Roberto, o Peteleco, vive a maior parte do tempo. São 18 anos dedicados ao jiu-jítsu. No último fim de semana, no Rio de Janeiro, o acreano conquistou o lugar mais alto do pódio na categoria Médio faixa preta e terminou na 3ª posição do Absoluto no Campeonato Brasileiro de Jiu-Jítsu sem Kimono. Apesar das conquistas na carreira, o lutador já pensou em desistir.

“Desde o que eu como até a hora que durmo é sempre pensando se vai me fazer bem ou mal dentro do esporte, para o jiu-jítsu. Já me arrependi. Como todo atleta que vive 100% do esporte em alguns momentos a gente se arrepende. Poderia ter feito uma faculdade, ter arrumado uma outra coisa. Mas acho que Deus foi generoso comigo e fez do jiu-jítsu a minha ferramenta”, disse.

Todo esse tempo dedicado ao esporte trouxe resultados. Aos 36 anos, Peteleco é faixa preta de jiu-jítsu e coleciona vitórias. É vice-campeão mundial, campeão Pan-Americano e agora campeão brasileiro sem kimono. O mais marcante foi o primeiro.

“Em 2009 fui vice-campeão mundial. Nesse ano fiz cinco lutas, finalizei quatro e perdi uma por um detalhe. Me sinto realizado. Ver essas pessoas treinando aqui na academia, pais, filhos, irmãos”, completou.

A realização como professor acontece diariamente no tatame, mas o sonho deste atleta que apostou no jiu-jítsu também como profissão é maior.

“O que eu quero é ser campeão mundial. E vou chegar lá, nem que seja aos 50 anos de idade. Eu e mais um cara na categoria, eu vou chegar lá”, finalizou. (Globoesporte.com, com informações de Lillian Lima/ Foto: Reprodução TV Acre)


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