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Ministério da Justiça autoriza atuação da Força Nacional no Acre por 6 meses

A região de fronteira vai receber um reforço de peso no combate ao narcotráfico. Uma portaria do Ministério da Justiça publicada na edição de ontem, dia 30, no Diário Oficial da União, autorizou o enviou de tropas da Força Nacional de Segurança (FNS) para as áreas fronteiriças do Estado. O pedido para a vinda da Força Nacio-nal foi feito pelo governador Tião Viana, ainda em setembro. A atuação das tropas da FNS já começou a valer para o Acre desde ontem, segundo a portaria.

A Força Nacional virá em ‘caráter provisório e planejado’ e permanecerá no Acre por 6 meses (180 dias). Isto é, os agentes da Força só cumprirão a sua missão no Estado no final de março de 2014. No entanto, caso haja necessidade, o prazo para permanência dela poderá ser prorrogado.

A grande tarefa das tropas da Força Nacional no Acre será garantir o controle nas fronteiras com o Peru e a Bolívia, repreendendo a criminalidade e o tráfico na região. Entre as atividades a serem desempenhadas aqui, a portaria destaca que ela irá fiscalizar, inibir, prevenir, coibir e repreender os crimes de contrabando, além do tráfico de drogas e de armas.

O Ministério da Justiça ressalta, também, que a operação será realizada, nestes próximos 6 meses, com o apoio logístico e a supervisão das instituições estaduais de Segurança Pública. 

Walter Prado diz que Tião Viana acerta ao convocar Força Nacional
O deputado Walter Prado (PEN) ressaltou que a medida tomada por Tião Viana (PT), em pedir ao Ministério da Justiça o envio de tropas da Força Nacional para atuar nas fronteiras acreanas, foi acertada.

“É louvável a atitude, muito embora as forças de Segurança do Acre sejam capazes. É importante este gesto do governador, pois no momento que se bloqueia o fluxo de material entorpecente e outros ilícitos há uma redução nos índices de violência no Estado”, argumenta.

Prado lembrou que o Acre se encontra em uma região de tríplice fronteira. Mais do que isso, o Estado está próximo a países produtores mundiais de coca, como é o caso da Bolívia. Ele ressaltou que a medida tomada pelo governo boliviano de regularizar veículos subtraídos de outros países ajuda a fomentar o crime na fronteira.

Prado culpou a União por não fazer sua parte nas áreas de fronteira e acrescentou que as atividades da Força Nacional deveriam ser permanentes. O deputado finalizou dizendo que a FNS, aliada às forças policiais locais, trará a sensação de tranquilidade aos acreanos.

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