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Suely afirma que os médicos começam a trabalhar até a segunda quinzena de dezembro

 A secretária estadual de saúde, Suely Melo explicou os critérios adotados pela Sesacre para contratar médicos formados na Bolívia e no Peru. O governo do Acre realiza, desde o dia 16 de setembro, um cadastramento online, destinado aos médicos com formação no exterior. Suely Melo ressalta que esses médicos vão ter que obedecer ao mesmo processo para entrar no programa do governo federal, Mais Médicos.

 Desde setembro, já foram contabilizados 983 inscrições, sendo 320 de médicos formados, 169 de médicos que aguardam documentação, 111 de médicos em internato e de 383 estudantes de medicina.

“Esse cadastro online surgiu após os interessados em participar do programa Mais Médicos, não conseguirem dar continuidade ao cadastro após selecionar como país de origem, Bolívia o sistema travava. Com esse correção, os médicos brasileiros formados na Bolívia e que não pretendem fixar residência lá”, explicou a secretária.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, garantiu que até o dia 5 de novembro vai dar oportunidade aos médicos acreanos formados nos países fronteiriços da Bolívia e do Peru de participarem do programa Mais Médicos no Acre.

 Com essa portaria que deve ser assinada pelo Ministério após a aprovação da medida provisória do Mais Médicos, o Acre poderá contar com mais 358 profissionais formados e com registro nos dois países vizinhos, além dos 60 que já foram credenciados e os que já se encontravam trabalhando no estado.

 Para a secretária de Saúde, Suely Melo, a oferta de mais médicos, garantida pelo ministro Padilha, eleva de 1,3 para 1,5 o percentual de médicos por mil habitantes do Acre. O que será muito positivo, pois ampliará o acesso da população às unidades de saúde e fortalecerá os serviços oferecidos na atenção básica do Estado, trazendo um grande alento para toda a sociedade acreana.

 Suely Melo destacou que uma atenção básica na saúde mais fortalecida implica numa população mais saudável e num menor impacto econômico na média e alta complexidade, que, por sua vez, gerariam um custo mais alto para a saúde.

“Por exemplo, com um médico na atenção básica capaz de controlar a diabetes de um paciente, reduziremos o risco desse paciente entrar com AVC numa UTI, onde a diária custa três mil reais”, concluiu.

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