De acordo com Moisés Alencastro, um dos integrantes da Unidade Coletiva, a Praia do Amapá, em décadas passadas, era um lugar onde aconteciam, rotineiramente, grandes festivais e eventos esportivos e de lazer comunitário.
A última ação do grupo foi à ocupação do Cacimbão da Capoeira. Com o objetivo único de realizar um resgate histórico, durante 4 domingos, os produtores realizaram eventos no local, sempre com o intuito de fundir todas as manifestações artísticas culturais música, poesia, contação de histórias, cinema, entre outras.
A Unidade Coletiva, que é composta de membros da Fetac, de produtores culturais e de músicos, tem como principal missão ocupar os espaços públicos que se encontram em total abandono no nosso Estado.
“A Virada Cultural do Amapá é o 1º passo para podermos novamente ativar o local que tempos atrás foi palco de grandes movimentações culturais. E hoje é usado indevidamente por empresários na extração de areia. São aproximadamente 54 hectares no espaço e existe a preocupação também que a área seja invadida”, detalhou Moisés.
Hoje, a Praia do Amapá só é usada por empresários para a extração clandestina de areia. “É triste observarmos um local que tempos atrás era visitado por tantas pessoas todos os finais de semana e que agora se encontra em total abandono. Há um verdadeiro depósito de lixo a céu aberto lá. Não podemos, de forma alguma, perder este nosso bem natural histórico”, confirmou Alencastro.