O Ministério da Saúde divulgou ontem que mais de 55,2 mil pessoas já foram beneficiados pelo Programa Mais Médicos. Até o momento, o estado conta com 16 profissionais responsáveis por esses atendimentos. Em todo o país, 1.020 médicos distribuídos em unidades de saúde do interior e nas periferias já atingiram 3,5 milhões de brasileiros, sendo que a maioria dessas pessoas, o equivalente a 61%, vive nas regiões Norte e Nordeste.
O número de beneficiados pode ser ainda maior, segundo o MS, se for levado em conta a atuação dos 237 estrangeiros que aguardam a emissão do registro profissional provisório pelos conselhos regionais de medicina. As unidades de saúde que esses profissionais atendem abrangem 817 mil pessoas.
A Região Norte concentra 20% dos médicos do programa, um total de 740 mil pessoas beneficiadas. Já o Nordeste aparece como o campeão de atendimentos, atingindo mais de 1,4 milhão de pessoas. No Sudeste, a iniciativa já chega a mais de 585 mil pessoas e, no Sul, mais de 480 mil, enquanto no Centro-Oeste a população beneficiada é de quase 245 mil.
De acordo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em entrevista ao site Agência Saúde, a atuação desses profissionais já aponta grandes conquistas. “Temos relatos de cidades que conseguiram dobrar o atendimento com a chegada dos médicos do programa. A nossa expectativa é que o total de profissionais atendendo nas regiões que mais precisam aumente muito mais”, destaca.
Atualmente, cada equipe de atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS) cobre, em média, 3.450 pessoas. Na primeira etapa do Mais Médicos os profissionais foram distribuídos em 577 municípios e 17 Distritos Sanitários Indígenas, sendo que 71% desses locais ficam no interior do país.
Sobre o programa – O Mais Médicos foi lançado em 8 de julho deste ano pela presidenta Dilma Rousseff. A ideia abrange um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, visando investir em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde, além de ampliar a demanda de médicos nas regiões mais carentes do Brasil.
Em troca, o MS paga a esses profissionais uma bolsa de R$ 10 mil por mês e ajuda de custo. Os municípios ficam responsáveis por garantir alimentação e moradia aos selecionados. (Com informações do Agência Saúde)