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Presidiário em condicional é morto a tiros por amigo

O crime aconteceu na manhã deste sábado, 26, no Conjunto Cabriúva, mais conhecido por “Cidade de Deus” no bairro Sobral, quando o presidiário em liberdade condicional Cassiano Fernandes da Costa, 27 anos, recém-saído do presídio em regime de progressão de pena foi executado com dois tiros, um na cabeça e outro no peito, efetuados pelo também presidiário em liberdade condicional Manoel Ferreira Lira, 35 anos, o ‘Nal’.

De acordo com informações Manoel Ferreira e Cassiano Fernandes, eram amigos e estavam presos juntos acusados de roubo (assalto), inclusive um irmão de Cassiano também que continua preso pelo crime dividia a mesma cela.

Ocorre que Cassiano Fernandes e o irmão alegavam na Justiça não terem participado do roubo (assalto) em que foram acusados pelo próprio Manoel Ferreira, o Nal que teria afirmado em depoimento que os irmãos Fernandes te-riam envolvimento no crime.

Após terem recebido o beneficio da progressão de pena, Cassiano e Manoel retornaram para suas casas. Cassiano que residia com a mãe no bairro Bahia Nova e Manoel com a mulher e filhos no residencial cabriúva “Cidade de Deus”.

Vítima foi questionar o amigo sobre acusação e terminou sendo executado
Na manhã deste sábado, por volta das 8 horas Cassiano Fernandes saiu de casa e foi à residência de Manoel Ferreira para tirar satisfação com relação ao fato dele ter sido envolvido em um crime que não cometeu no caso o roubo em que Manoel afirmou a Justiça que estava em companhia de Cassiano e do irmão dele.

Segundo testemunhas quando Cassiano entrou no quintal da casa de Manoel o chamou e ele já saiu armado e se aproximou de Cassiano efetuando um tiro que atingiu o peito da vítima que mesmo ferida ainda conseguiu levantar e correr, mas escorregou e caiu ainda no quintal de Manoel que se aproximou da vítima encostou a arma na orelha e efetuou um segundo tiro que transfixou a cabeça e saiu na testa.

Após o crime Manoel Ferreira conseguiu fugir em uma motocicleta levando a mulher e uma filha de um ano de idade.

De acordo com testemunhas policiais militares ainda tentaram  persegui-lo, mas devido a presença da criança e da mulher impediram que a polícia tentasse uma reação mais efetiva temendo ferir inocentes.


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