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Moisés Diniz faz críticas ao Incra e a Funai

 O vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Diniz (PC do B), teceu críticas ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e a Fundação Nacional do Índio (Funai). As críticas foram proferidas durante seu discurso na sessão de ontem na Aleac, 1, enquanto um grupo de agricultores sem terras ocupavam a galeria Marina Silva.

 Diniz pediu celeridade no processo de Reforma Agrária, além de exigir que a força policial do Estado não atue na mediação de conflitos, mas sim a assistência social. O parlamentar também lançou críticas aos setores da Segurança Pública.

“Não vamos aceitar polícia mexendo com sem terras. A polícia não está dando conta nem dos bandidos. Isso é um problema social. Nunca vi dois órgãos tão incompetentes como o INCRA e a Funai. Essa conversinha vamos ver, vamos ver é um saco”, disse o deputado.

 Mais de 400 famílias ocupam uma área de 8 mil hectares, no Projeto Caquetá. De acordo com os ocupantes, a área que faz parte de uma reserva florestal tem sido explorada por madeireiros e parte da reserva está sendo transformada em fazenda. “Pessoas que eram para viver do extrativismo estão montando fazendas lá. O INCRA nunca compareceu lá”, disse Jonilson Oliveira, um dos ocupantes da área.

 O morador acusou o Pelotão Florestal de derrubar todas as casas dos sem terras. Outra denúncia feita por Jonilson é as multas aplicadas pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre. De acordo com ele, os pequenos roçados para subsistência, que não somam 1 hectare, foram multados em R$ 5 mil.

  O deputado Walter Prado (PEN) também comentou a ação do Pelotão Florestal. Ele disse não entender o porquê da celeridade no cumprimento dos mandados de reintegração de posse. “A Polícia Militar tem que está atenta a violência das cidades. Por que essa urgência? Porque são contra os pobres”, desabafou o parlamentar.


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