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Edvaldo Souza e Luís Tchê criticam a condução do Programa Mais Médicos

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O deputado Edvaldo Souza (PSDC) criticou o governo brasileiro por não celebrar um acordo com os governos boliviano e peruano na questão do Programa Mais Médicos. O parlamentar ressaltou que a sua preocupação é por que mais de 300 médicos brasileiros formados na Bolívia correm o risco de ficarem de fora do certame pela demora na documentação.

“Fizeram um alarde que o registro iria sair o mais breve. Que o governo brasileiro ia criar uma agenda com as embaixadas da Bolívia e do Peru. Mas nada disso aconteceu. Continua tudo como antes. Eu faço este alerta porque tem 358 médicos inscritos”, ressalta o deputado cristão.

 Edvaldo disse que o governo boliviano continua extorquindo os estudantes brasileiros com cobranças de taxas que ele considera ‘abusivas’. O parlamentar pediu intervenção da bancada federal do Acre para que se resolva em definitivo a situação, uma vez que, a partir de agora, cabe ao Ministério da Saúde (MS) conceder registros aos profissionais e não os Conselhos Regionais de Medicina, como era antes.

 Outro que discorreu sobre o tema foi o deputado José Luís Tchê. O pedetista afirmou ser favorável ao Programa Mais Médicos, mas criticou a aprovação da MP 621 pela Câmara dos Deputados, na madrugada de ontem. Para ele, a alteração na Medida Provisória torna os Conselhos Regionais de Medicina ‘inertes’.

“O cara vem de fora, passando por cima do CRM. Não sou contra o programa, mas a qualidade desses médicos. O bacana não quer ser atendido por um médico estrangeiro, mas a população pobre pode? Acredito que os Conselhos Regionais de Medicina são extremamente importantes. Porque estes médicos que vem do exterior não passam pelas provas? E aí sim teríamos a garantia de uma saúde de qualidade”, enfatiza Luís Tchê.

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