A secretária de Estado de Saúde, Suely Melo, foi à Alec acompanhada do diretor geral do Hospital das Clínicas do Acre, Carlos Eduardo, e do diretor executivo, Irailton Lima. Os gestores prestaram esclarecimentos aos parlamentares da Comissão de Saúde da Aleac sobre os procedimentos adotados no caso da senhora Maria das Graças Araújo, 61 anos, que na semana passada procurou auxílio na Casa do povo.
Chateado com o atendimento disponibilizado à sua genitora, Jair Araújo resolveu se acorrentar em um dos bancos do salão Marina Silva. De imediato, a Comissão de Saúde acionou os gestores da área, que responderam aos questionamentos dos deputados.
A secretária Suely Melo disse que irá abrir um processo administrativo para apurar possíveis erros na condução do atendimento a Maria das Graças. De acordo com ela, os culpados devem ser responsabilizados. Ela reconheceu a falha no atendimento e pediu desculpas pelo episódio.
“Vou abrir um processo administrativo para ver o que aconteceu. Vamos responsabilizar quem gerou este problema e ajustar os nossos procedimentos. Peço humildemente desculpas. Sempre tenho procurado dar respostas a todos os casos que chegam até a mim”, ressaltou a secretária de Estado.
Suely Melo acrescentou que a Saúde é complexa, pois trabalha diretamente com seres humanos fragilizados. Ela acredita que uma ‘falha humana’ gerou o problema. “Não é simples fazer saúde. Falhas existem todos os dias. Foi alguma falha humana que causou este descompasso”, salientou Melo.
O diretor do Hospital das Clínicas, Carlos Eduardo, relatou aos parlamentares os procedimentos adotados. Segundo o gestor, o exame clínico deve ser feito ainda nesta semana. Ele explicou que o exame não é realizado na rede pública de Saúde, mas o Estado viabilizou o procedimento por uma clínica particular.
“Como o exame é realizado pela clínica, então, ela ficou de ligar para dizer o dia que será realizado o procedimento. Ligo todos os dias para o filho dela para saber informações. Após recebermos esse exame, vamos fazer a recondução da paciente”, explicou Carlos Eduardo.
A deputada Antônia Sales (PMDB), ouvidora da Aleac, contestou Carlos Eduardo quando ele afirmou que o caso não era de urgência. Ela pediu celeridade para o atendimento à paciente. Para ela, a questão já saiu do campo político.