O vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Moisés Diniz (PC do B), pediu à Mesa Diretora do Parlamento acreano que encaminhe aos 27 governadores uma carta de repúdio. A carta é contra a atitude deles (os governadores) em relação ao pedido que encaminharam à presidenta Dilma Rousseff (PT) para que não seja concedido aumento de 19% aos professores da rede pública. Para ele, a atitude dos gestores é reprovável.
“Os governos têm que reduzir os cargos comissionados, os carros alugados. Troquem os carros de luxo por carros populares, como fez o Papa Francisco. Utilizem telefones fixos. O telefone fixo é mais barato. Que reduzam as diárias. Eu tenho certeza de que vai sobrar dinheiro para dar aumento aos professores”, disse o parlamentar comunista.
Moisés Diniz também comentou as declarações da promotora de Justiça Alessandra Marques. Ele disse que cabe à Promotoria de Defesa do Consumidor dizer se a Telexfree é pirâmide ou não. Moisés ainda criticou a atitude da Justiça acreana em bloquear os investimentos dos divulgadores.
“Eles se alimentam 3 vezes ao dia. Tem gente passando fome. Criaram um factóide que na Telexfree só tem milionário. Mas a grande maioria é de pessoas que investiram R$ 600,00. São pessoas que aumentaram o seu Bolsa Família”, ressalta.
Diniz também disse não entender o porquê os agentes bancários recebem reclamações e não são fiscalizados. De acordo com ele, os bancos Santander, Itaú e Bradesco receberam, juntos, 70 mil reclamações. Ele também citou exemplo da Texaco, empresa do ramo de combustíveis, que causou problemas ambientais na baía de Guanabara e não foi autuada.
“A Justiça brasileira fecha os olhos para a Texaco. Estes valentões só são valentes contra o Norte e o Nordeste. Se querem fechar a empresa [a Telexfree] fechem logo e devolvam o dinheiro das pessoas. Se não, voltaremos às ruas e eu estarei lá”, finalizou.