O líder da oposição, deputado Wherles Rocha (PSDB) disse que entrará com um mandado de segurança nos próximos dias contra a Mesa Diretora da Aleac para que esta faça as adequações nas Comissões da Casa Legislativa. O alerta do parlamentar se justifica pela demora em nomear novos membros, que no período de filiação aos partidos, que se encerrou no último dia 5, muitos parlamentares mudaram de siglas.
Ele pediu celeridade no processo de escolha, uma vez que a Casa precisa votar o Orçamento Estadual para 2014. Ele acrescenta que votar o Orçamento sem as devidas alterações, seria um ato que ele classificou de ‘ilegal’.
“Essas mudanças eram para terem ocorrido lá no início e até o momento a Casa vai protelando. Aconteceu isso com o bloco que formamos aqui. Esse documento ficou sendo protelado. Entrarei com o mandado de segurança para que a Mesa tome providências”, ressaltou o parlamentar.
Ele destacou a independência do poder Legislativo, mas que nos últimos anos tem sofrido privações. “Vou recorrer ao Judiciário, caso não se resolva isso. A Aleac é um poder independente”, argumenta o tucano.
O líder do Partido dos Trabalhadores, deputado Geraldo Pereira, e presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, se resguardou em falar sobre a nova composição das Comissões, apenas ressaltou que isso é um problema da Mesa. Entretanto, quanto ao Orçamento, o deputado petista salientou que a peça Orçamentária foi devolvida ao Executivo para ajustes e que retornará ao parlamento acreano na próxima semana.
“O governo retirou para fazer alguns ajustes. Vamos discutir com a sociedade para acompanhar todas as áreas que precisam de uma maior atenção. Esse é o momento da discussão. A imprensa é fundamental nesse processo, a sociedade”, acrescenta Geraldo Pereira.
O Orçamento do Estado está orçado em torno de R$ 5 bilhões para 2014 e atende aos três poderes. “Cabe agora cada poder discutir seus percentuais, ouvindo a proposta de cada um”, diz o presidente da Comissão de Orçamento e Finanças.
Quanto à atitude de Rocha, o parlamentar disse não entender, pois a oposição perdeu três parlamentares, o que proporcionalmente perderá participação dentro das Comissões. “As forças políticas não foram alteradas. A quantidade de representantes da oposição foi reduzida”.