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Denílson Segóvia denuncia limitação de missionários pela Funai em aldeias

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O deputado Denílson Segóvia (PEN) denunciou em seu pronunciamento que os missionários evangélicos estão proibidos de permanecerem em aldeias Kaxinawá por mais de 3 dias. A determinação, segundo ele, partiu da Fundação Nacional do Índio, no Acre após visita de antropólogos da fundação às aldeias.

 O parlamentar criticou duramente o trabalho da Funai em reprimir o evangelismo missionário nas aldeias. Segóvia disse que o trabalho missionário tem contribuído para o fim do infanticídio, a redução nos índices de fumantes entre os indígenas, além de alertar de combater a pedofilia nas aldeias.

 O deputado, que é evangélico, afirmou que mais de 500 índios adotaram a bíblia como parâmetro para suas vidas. As culturas tradicionais foram deixadas de lado com a introdução de um novo pensamento baseado nos ensinamentos bíblicos.

“Os índios agora exploram a terra de modo racional. Podem pensar em um modo de vida civilizado com oportunidades para todos”, diz Segóvia.
Ainda em seu discurso, o deputado defendeu que a Funai continue o seu trabalho exigindo a regularização dos missionários nas aldeias, mas não limitando a presença desses em terras indígenas.

“Sou do consenso que se tenha toda a documentação necessária para a permanência dos missionários nas comunidades, mas não posso admitir que essas pessoas continuem na ignorância. Essas pessoas têm que ter o livre arbítrio”, desabafa o deputado ecológico.


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