O vice-presidente da Aleac, deputado Moisés Diniz (PC do B), fez um apelo à juíza Thaís Borges Khalil para que libere os recursos dos divulgadores da Telexfree que fizeram seus cadastros nos 3 últimos meses anterior à decisão que bloqueou as contas da empresa. Ele acredita que esta faixa de divulgadores é a mais prejudicada, pois não conseguiram retirar seus investimentos.
“Se a juíza determinar a devolução daqueles que entraram nos últimos 3 meses e meio, beneficiará a maioria dos que investiram seus recursos na empresa. A medida vai contemplar pelo menos 90% dos divulgadores brasileiros. Tem muita gente no desespero”, ressaltou o parlamentar.
A ideia de Moisés Diniz foi elogiada pelo vice-presidente do Senado Federal, Jorge Viana (PT/AC). O senador confirmou, em sua página no Facebook (www.facebook.com/senadorjorgeviana), a realização de uma reunião com o parlamentar comunista para tratar do assunto.
“O justo seria separarmos o joio do trigo. Se vai ter CPMI, condenação ou punição para alguns, isso é coisa das autoridades e da Justiça. A ideia do Moisés é boa. Marquei uma reunião com ele na segunda-feira, em Rio Branco, para tratar deste assunto”, disse Jorge Viana.
Na Aleac, o deputado Manoel Moraes (PSB) desafiou os que defendem que a Telexfree opere como pirâmide financeira. Para ele, não indícios da prática. Moraes afirmou que é economista e estuda sobre o assunto.
“Quero que apareça alguém dizendo que isso é uma pirâmide. Não é. A Justiça está esperando o quê para liberar o dinheiro das pessoas? Se tem uma lei que se execute. Eu desafio se é pirâmide financeira”, disse o parlamentar.
Walter Prado (PEN) acusou a presidenta Dilma Rousseff, por meio da Receita Federal, ser a responsável pela atuação da empresa no Brasil, quando concedeu o Cadastro Geral de Contribuintes. Ele classificou a decisão judicial que bloqueou as contas da empresa de ‘injusta’.
“Em mais de 20 anos atuando como delegado e acompanhando os meios jurídicos, não vi ainda nada mais injusto do que isso. Porque se liberou o pagamento de hotel para bacana e não se libera as contas dos mais pobres?”, questionou o deputado do PROS.