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“Vamos indenizar todos os produtores”, garante Lourival Marques sobre roubo de milho em Plácido de Castro

O secretário estadual de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), Lourival Marques, comentou sobre o pronunciamento do deputado Wherles Rocha (PSDB) e do pedido de CPI. Ele falou sobre o roubo das mais de 4 mil sacas de milho de um silo graneleiro, em Plácido de Castro.

De acordo com o secretário, os produtores serão ressarcidos dos prejuízos. Disse, ainda, que aguarda a conclusão do inquérito policial para tomar providências sobre o caso, mas adiantou que afastou os envolvidos do caso de suas funções.

“Eu afastei as pessoas envolvidas dos cargos assim que eu tive conhecimento do caso. Quem fez a descoberta do sumiço desse milho fomos nós, e assim que constatamos o roubo passamos para a Polícia Civil apurar. Entretanto, precisamos saber qual o motivo, quem são os envolvidos, não posso acusar ninguém”, ressaltou Marques.

Questionado do andamento das investigações, o secretário de Estado pontuou que a Polícia Civil deverá indiciar pelo menos 4 pessoas, no entanto não citou nomes. “Não posso dizer ainda porque o inquérito não está em minhas mãos, mas assim que tiver as investigações concluídas, eu procurarei a imprensa para falar sobre o assunto”.

Lourival Marques ressaltou que recebeu do secretário de Polícia Civil, Emilson Farias, a garantia de que na segunda-feira entregará o inquérito finalizado. “O secretário de Polícia Civil afirmou que receberá do delegado de Polícia de Plácido de Castro o inquérito e me repassará na segunda”.

Quanto a sua ida a Aleac, Marques disse que não ver nenhum problema em prestar esclarecimentos aos parlamentares. “Irei sem problema nenhum. Irei com certeza. Irei de peito aberto. Estamos fazendo nosso trabalho dentro da legalidade”.

Indagado sobre os tanques de resfriamentos de leite abandonados nos municípios de Acrelândia e Plácido de Castro, afirmou não ter conhecimento sobre o assunto. Mas reconheceu que o problema pode existir e explicou o porquê.

“Eu não tenho conhecimento disso, mas pode estar acontecendo, isso porque os tanques são repassados por concessão e, o produtor pode ter desistido da atividade e não ter comunicado a Secretaria sobre o fim da atividade. Mas assim que a Seaprof é comunicada, os tanques são repassados a outro produtor. Não vejo problemas em explicar isso aos deputados”, explicou o secretário.

O prejuízo dos produtores é estimado em R$ 135.000 mil, considerando que cada saca seria vendida no mercado a R$ 30,00.

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