BRUNA LOPES,
Enviada ao Rio de Janeiro
Apenas um bloco acreano, dos nove oferecidos na 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi arrematado pela Petrobras, com 100% de participação e interesse por um bônus de assinatura de R$ 295 mil. O investimento mínimo previsto na fase de exploração deverá ser de mais de R$ 12 milhões no Estado. A área arrematada possui 1,6 mil quilômetros quadrados e fica localizada na divisa do Acre com o Amazonas.
A assinatura dos contratos está prevista para o 1º semestre de 2014. A diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, ANP, Magda Chambriard, fez questão de durante a abertura ressaltar o empenho e presença efetiva nos estudos em busca de gás e petróleo do governador do Acre.
Tião Viana foi o único governador a está presente na abertura do leilão que envolve 12 estados são eles: Amazonas, Acre, Tocantins, Alagoas, Sergipe, Piauí, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Maranhão, Paraná e São Paulo.
O governador do Acre trabalha pela viabilidade da exploração de petróleo no Acre desde quando foi senador, exemplo disso, foi que em 1999 destinou R$ 5 milhões em emendas para o Plano Plurianual para iniciar os investimentos em pesquisa na área. Hoje os investimentos já passaram de R$ 100 milhões – empregados no levantamento aerogravimétrico, geoquímico, sísmico, incluindo sísmica 3D.
Existe a expectativa dos blocos acreanos restantes entrar em outros leilões. “Acreditamos que nos próximos leilões nós tenhamos um número maior de lotes arrematados”, destaca Aníbal.
O senador acreano Aníbal Diniz destaca que apesar de apenas um lote ter sido arrematado, o leilão foi muito positivo. “É o primeiro passo de um processo que por natureza é de longa duração. Vamos ficar na expectativa da certificação de que a bacia sedimentar do Acre seja economicamente viável para petróleo e gás. E se a diretora da ANP ficou otimista, ela que acompanhou os estudos, eu também, assim como o governador Tião Viana”.
Aníbal ressalta que nos próximos cinco anos, período que a Petrobras tem para provar a viabilidade do bloco, a economia local poderá se surpreender positivamente. “Estamos falando de geração de emprego, já existe a intenção da criação de uma faculdade de engenharia de petróleo e gás para formação e capacitação e qualificação da mão de obra, dando prioridade aos acreanos”.