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Homem é assaltado por travesti que rouba notebook de dentro de carro

José Alan Figueiredo da Silva, 19 anos, foi preso na madrugada deste sábado, 16, quando se aproveitou do momento em que José Carmélio diminuiu a velocidade em que trafegava na Rua Minas Gerais para entrar para a Rua Rio de Janeiro. Ele entrou no veículo da vítima arrancando a chave da ignição e exigindo dinheiro para devolvê-la.

De acordo com informações da vítima, ela estava em direção a sua residência, no Conjunto Castelo Branco, quando foi surpreendido pela atitude do travesti.

“Eu havia socorrido uma criança e a deixado com a mãe na UPA do 2º Distrito e retornava para casa quando o travesti aproveitou que diminui a velocidade para entrar, na Rua Rio de Janeiro. Ele pediu dinheiro e eu entreguei os R$ 2 que estava no meu bolso. Revoltado com a pequena quantidade de dinheiro, ele pegou o aparelho de notebook e saiu correndo. Liguei para a polícia e segui o acusado até o bairro Preventório”, contou a vítima.

Quando duas guarnições do 3º Batalhão chegaram ao local do ocorrido a vítima apontou para o local onde o assaltante havia corrido e os militares rapidamente realizaram um cerco e conseguiram prender José Alan.

Segundo informações da polícia José Alan não estava mais com o aparelho de notebook roubado da vítima, ele confessou o roubo, mas alegou que teria repassado para outra pessoa.

Encaminhado a Delegacia de Flagrante (Defla) quando a guarnição confeccionava o boletim de ocorrência, uma pessoa ligou para o Ciosp indicando uma distribuidora como sendo o local onde o notebook roubado pelo travesti teria sido deixado.

A polícia foi ao local e recuperou o aparelho que estava em poder do próprio dono da distribuidora que alegou ter sido deixado por um desconhecido em uma motocicleta.

Apesar da confissão de roubo o acusado foi liberado pelo delegado plantonista que alegou que a versão da vítima não estava bem contada e que a do acusado fazia mais sentido e o liberou mediante compromisso de comparecer em juízo no próximo dia 20, através da assinatura de um termo Circunstanciado de Ocorrência – TCO.

De acordo com o delegado o acusado alegou que estaria fazendo caricias (massageando) as partes íntimas da vítima que teria desistido do programa no valor de R$ 40 e por isso ele decidiu pegar o notebook como pagamento pela “massagem”.

A vítima nega a versão dada pelo travesti e afirmou que vai denunciar o delegado Pedro Resende na Corregedoria da Polícia Civil e Ministério Público Estadual, por crimes de prevaricação e preconceito racial pelo fato da vítima ser indígena, o delegado decidiu liberar o acusado que confessou o crime antes mesmo de ouvir a versão da vítima. (L.C.)


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