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“Defendo uma candidatura própria à Presidência e no Acre não é diferente”, afirma Pedro Taques

O senador Pedro Taques (PDT/MT) ressaltou que o partido pretende deixar o governo de Dilma e lançar candidatura própria à Presidência da República em 2014. Taques também não descartou uma candidatura do PDT ao Governo do Acre no ano que vem.

“Deixamos bem claro à presidenta Dilma que não precisamos de ministérios para fazer parte do governo. Eu, particularmente, defendo uma candidatura própria à Presidência da República e no Acre não é diferente”, enfatizou o parlamentar mato-grossense.

O senador também manifestou apoio ao PDT do Acre e disse que seu gabinete, em Brasília, está de portas abertas para receber os militantes acreanos. Ele se mostrou otimista com a pré-candidatura do deputado estadual José Luís Tchê (PDT) em 2014, para disputar uma vaga na Câmara Federal.

“Estamos em Brasília e faremos o acompanhamento dele [Tchê] no que precisar. Pode se sentir um dos nossos companheiros. E a nossa intenção é termos 1 deputado federal em cada estado”.

Ele também tratou de temas específicos como Reforma Política e ética na vida pública. Taques criticou duramente a minirreforma em tramitação no Congresso. Disse que a medida não passa de uma forma de ludibriar o eleitor.

“Essa minirreforma é um meio de enganar o cidadão. Para mim, isso não passa de perfumaria. O ideal é que tivéssemos uma reforma que acabasse com as coligações proporcionais. Vejo como uma farsa e não vai produzir efeitos nas eleições de 2014”, desabafa o Taques.

Em relação à ética na política, ele citou que o país passa por um momento delicado, pois os políticos tornaram-se referência de pessoas desocupadas e descompromissadas com a sociedade brasileira.

“O termo político significa aquele que se preocupa com a sociedade. No Brasil, infelizmente, o termo político virou sinônimo de malandragem. Mas entendo que na sociedade, hoje, não existe mais bestas. Todos estão ligados e acompanhando aqueles que o elegeram”.

No Congresso Nacional, o PDT tem 5 senadores e 15 deputados federais. No governo Dilma, o partido tem a frente do Ministério do Trabalho, o ministro Manoel Dias.


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