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Moisés Diniz critica boicote de parlamentares à sessão que tratou de homenagens a Palestina

O vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado Moisés Diniz (PCdoB) criticou a ausência dos parlamentares durante a sessão solene em homenagem a causa palestina comemorada ontem, 29. De acordo com ele, compartilhar a dor alheia independe de fronteiras.

“Quando é para recebermos solidariedade pode, mas quando é para sermos solidário com o outro, o desconsideramos. Digo a estes que criticaram a sessão procuram um Jesus que nasceu no Acre, porque o meu nasceu na Palestina. Precisamos ter uma visão”, concluiu Moisés Diniz.

As críticas de Moisés Diniz foram direcionadas a parlamentares que justificaram que a sessão não é de interesse dos acreanos e que no Acre há mais problemas a serem tratados de que a causa palestina.

O deputado José Luís Tchê (PDT), que propôs a sessão, ressaltou que esse é o primeiro passo na discussão de um tema humanitário. Segundo ele, deixar a Aleac fora dessa discussão “é esquecer que o parlamento acreano é um poder” e acrescentou: “honrar os palestinos é pensar em liberdade”.

O ativista político, Abrahim Farhat, pediu que se cumpra os acordos firmados pela Organização das Nações Unidas para que se crie o Estado palestino. Ele repudiou a ausência dos deputados na sessão. “O Acre está em sintonia com o mundo. Estamos numa aldeia global”, disse o presidente do Comitê de Resistência da Palestina.

O presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Ermício Sena, também concordou com o pensamento de Abrahim Farhat e afirmou que existem em todo o mundo movimentos como o encampado no Acre. Sena pontuou que os que mais sofrer são as crianças nos ataques  de Israel à Palestina.


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