Com o objetivo de mapear e dar apoio à produção artística brasileira, o programa Rumos Itaú Cultural recebeu 15.120 projetos aptos para a seleção, 60 deles do Acre. Os trabalhos serão avaliados pela comissão de seleção até o dia 27 de maio de 2014. A equipe que avaliará os projetos é formada por críticos, jornalista, coreógrafo, pesquisador, artistas plásticos.
No Acre já participaram do programa Zé Jarina, em 2010. O grupo musical Los Porongas, em 2007-2009, e Ueliton Santana, pelo Rumos Artes Visuais, em 2011. Nesta 16ª edição, para dar uma ideia da excelência deste resultado, nas edições anteriores, cujos editais eram por carteiras para cada área de expressão, o recorde foi de 2.700 inscritos no Rumos Música, em 2010.
Neste ano o programa ganhou caráter multidisciplinar, sem as carteiras específicas para cada área de expressão. Os artistas também passaram a determinar o tipo de apoio necessário para as suas obras, além de escolher entre uma ou diversas modalidades, num formato inédito entre os programas do gênero no país.
Chegaram ao Itaú Cultural projetos de todos os estados do Brasil, com 14.898 inscritos representando 98,5% do total. Só para citar os que figuram com mais volume de propostas, São Paulo gerou 4.461 inscrições, o equivalente a 29,9% de todos os projetos; Rio de Janeiro 2.852 (19,1%); e Minas Gerais 1.348, ou 9% do total.
Além do Brasil, o Rumos recebeu 222 projetos de artistas do exterior ou de brasileiros residentes fora do país, somando 37 países e representando os demais 1,5% de inscrições. Entre os que mais aderiram ao programa estão Portugal, com 38 projetos; Itália e França, com 28 cada um; e Alemanha e Argentina, ambos com 22.
“Este resultado nos mostra que estamos nos caminho certo”, observa Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. “O novo formato do Rumos preserva as características de edital público, aberto e transparente, que o tornaram uma referência na produção cultural brasileira, e traz inovações importantes. Agora os artistas, pesquisadores e agentes culturais não precisam mais se adequar à instituição. É o Itaú Cultural que se molda às suas necessidades”, aponta.
“A eliminação de carteiras por áreas de expressão e o estímulo a projetos multidisciplinares, foram outras inovações significativas. Abrimos uma nova janela de oportunidades para os proponentes, colocando o Rumos em linha com a produção contemporânea, mais aberta, sem fronteiras e colaborativa”, destaca o diretor.