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Estudos apontam uma crescente valorização do agente de viagens

A Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav) vibra com o resultado da pesquisa que aponta o crescimento dos viajantes que optam por consultar um agente de viagens em detrimento da compra direta. O extenso conhecimento sobre destinos e roteiros turísticos, aliado ao atendimento personalizado, vêm alavancando a imagem deste profissional, sobretudo em uma era marcada pela impessoalidade do ambiente online.

De acordo com a presidenta da Abav no Acre, Janete Franke, quem precisa viajar tem preferido à segurança da compra de passagens. “Conheço casos de pessoas que compraram passagens da internet e, na hora de embarcar junto com toda a família, descobriu que não havia qualquer passagem. Isso é frustrante. Trabalhamos com sonhos das pessoas e isso deve ser levado a sério”, destaca a presidente.

De acordo com o estudo, a valorização da atividade desempenhada pelo agente de viagens está relacionada à agilidade com que realizam todos os procedimentos, evitando horas de busca na internet no que diz respeito à escolha de meios de hospedagem, restaurantes, locação de automóveis e compra de passagens aéreas, por exemplo.

Os estudos também apontaram que a conscientização de que o agente de viagens trabalha com as melhores tarifas por estar em contato direto com os diversos fornecedores da cadeia produtiva do setor, bem como o fato de que os consumidores podem contar com assistência integral em caso de imprevistos, tais como perda de voo ou cancelamento de viagem, são algumas das principais razões que vêm desmotivando a compra direta.

As compras através do sistema de milhagem tem suas desvantagens. Por exemplo, se as milhas foram adquiridas através de compras em um cartão de crédito que tenha sido roubado.

Quem adquirir passagens com estas milhas está cometendo o crime de receptação. “Isso é um problema para vida toda da pessoa que só queria viajar de férias, por exemplo”, explica Janete.

Para evitar problemas como estes, a presidenta não trabalha com o sistema de milhagem. “Já perdi inúmeros clientes, mas não abro mão de ter segurança no que trabalho”, explicou.

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A Gazeta do Acre: