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Advogados presos no Acre na Operação Zagan terão prisão domiciliar

Os advogados Emilson Brasil, Jorge Osvaldo e Charlles Roney serão liberados a qualquer momento, hoje, para cumprirem prisão domiciliar, depois que a Justiça Federal de Rondônia concedeu liminar aos três. O pedido tinha sido protocolado pela Ordem dos Advogados do Brasil, secção Rondônia.

Os três estão presos desde a última quinta-feira, 28, na carceragem da Polícia Federal em Rio Branco e são acusados de participação numa quadrilha que falsificava documentos e dinheiro.

Além dos presos no Acre, a Operação Zagan, da Polícia Federal, cumpriu outros 32 mandados de prisão, sendo 27 deles em Rondônia, e os demais no Mato Grosso e em São Paulo.

Segundo informou ontem o advogado André Neri, presidente da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas da OAB/Acre, a liminar que os libera para a prisão domiciliar foi concedida na sexta-feira, 29, e deveria ser cumprida ainda neste fim de semana.

“Paralelo a isso, nós já entramos com um pedido de habeas corpus no TRF (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) para que eles respondam em liberdade”, afirmou Neri a esta GAZETA.

A ideia, segundo o jurista, é tentar mais adiante a paralisação do processo, com a defesa dos acusados mostrando que não há qualquer envolvimento deles com estes crimes. 

As investigações trouxeram evidências sobre como agia a quadrilha desde a apreensão, há três anos, de R$ 3,05 milhões em notas falsas de R$ 50, em Candeias do Jamari, um povoado de Rondônia. Falsificação seria um segmento em que estaria atuando o bando.

No entanto, a falsificação de documentos da União como instrumento de roubo seria o ponto forte dos acusados, segundo a Polícia Federal. Estas papeladas serviam para contrair empréstimos em bancos públicos e criar empresas “fantasmas”, além de outros golpes. Com os documentos falsos, ficava impossível responsabilizar criminalmente os envolvidos.


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