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Moradores do Universitário denunciam abuso em festa com sexo, bebida e som alto

Uma casa com piscina e área de lazer, disponível para locação, está tirando o sossego de moradores da Quadra F, do Conjunto Universitário 3. O volume de som acima do permitido e a gritaria de jovens, principalmente de mulheres, vêm tirando o sossego de moradores em pelo menos 2 quadras do local. 

Dessa vez, fotos obtidas de uma festa que teria começado na tarde de sexta-feira, 6 e terminado na tarde de domingo, 8, podem comprovar que a situação teria passado do limite. A casa é conhecida por “Mansão dos Balakos”, que vem do termo balacobaco, lembrando algo excelente, ótimo, no dicionário.

Segundo a denúncia dos moradores – os mesmos que enviaram as fotos À GAZETA – neste fim de semana, a Polícia Militar foi chamada por várias vezes, mas sempre que se retirava do local, após uma conversa com os festeiros, o volume do som e a giraria teriam voltados. 

“Já não temos para quem apelar, pois quando a guarnição chega, música e gritos são ouvidos no volume máximo. No entanto, os policiais conversam e saem sem nem mesmo exigir que o som seja diminuído”, diz um morador que não quer ser identificado.

As fotos foram enviadas por um morador e nelas aparecem vários homens e mulheres dentro de uma piscina consumindo bebida alcoólica.

Em outra cena, as mulheres estão nuas dentro da piscina e sobre os ombros dos homens. Em outras três, homens fazem sexo com uma garota.

Uma mulher aparece na foto sendo abusada sexualmente e ninguém esconde o rosto. Talvez, isso explique por que a entrada é restrita a um seleto grupo de convidados. Entre os frequentadores, de acordo com a denúncia de moradores, estão pessoas públicas e garotas aparentando ser menores de idade.

Organizador nega nudez e atos proibidos – Um homem, que se identificou como Gustavo e que se disse também responsável pela última festa no local, procurou a reportagem e negou que o grupo tenha praticado alguma ilegalidade.

Segundo ele, a festa teria ocorrido das 20 horas de sexta-feira, com previsão para término às 20 horas de sábado. No entanto, teria acabado por volta das 17 horas.

“Servimos aos frequentadores somente bebida alcoólica e tenho alvará de funcionamento para que possamos organizar eventos”, disse ele.

Gustavo disse ainda que as fotos divulgadas na internet e na imprensa são de outra festa, organizada pelo filho da proprietária da residência. Elas estariam circulando em redes sociais e foram usadas pelos moradores da rua para protestar contra eventos no local.

Segundo os moradores, a casa é alugada todos os fins de semana e, por ser numa área residencial, o som alto, somado aos gritos dos frequentadores, chegam a assustar e não somente incomodar. Algumas crianças já teriam subido nos muros por curiosidade.

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