“Um novo pacto socioambiental para o Acre”. É como o governador Tião Viana classifica a entrada da Petrobras na exploração de gás natural convencional e petróleo no Acre, que foi definido na quinta-feira passada no leilão realizado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), no Rio de Janeiro.
Para o governador, a Petrobras disse “sim” a esse novo pacto socioambiental do Acre, que vai permitir ao segundo estado menos desmatado (12%) da Amazônia brasileira e terra natal de Chico Mendes prosseguir com o seu desenvolvimento sustentável, que é considerado modelo e referência no Brasil e no mundo.
Lutando pela exploração de gás e petróleo desde que assumiu sua cadeira de senador da República em 1999, Tião Viana foi visionário no tema, ao perceber que os recursos dos royalties e participações especiais dessas duas preciosas matérias-primas energéticas podem contribuir para o Acre investir de forma sustentável nas riquezas de sua floresta, melhorando a situação econômica e social de sua população e deixando a floresta menos pressionada pelo desmatamento.
Tião Viana diz que os recursos do gás natural fortalecem o seu antigo sonho de transformar o Acre no primeiro estado da Amazônia a não derrubar mais nenhuma árvore, compromisso que vai ao encontro da atual campanha de “Desmatamento Zero na Amazônia” desenvolvida pelo Greenpeace.
Na quinta-feira, o governador Tião Viana foi recebido no Leilão da 12ª Rodada de Licitações da ANP pelo ministro interino das Minas e Energia, Márcio Zimmermann, e pela diretora-geral da agência, Magda Chambriard, com quem conversou sobre as perspectivas do setor energético no desenvolvimento sustentável nacional e sobre a entrada do Acre no mercado de gás e de petróleo.
Márcio Zimmermann, disse, na ocasião, que a 12ª Rodada de Licitações da Agência Nacional de Petróleo (ANP), em que a Petrobras arrematou o bloco exploratório AC-T-8, da Bacia do Acre, no Vale do Juruá acreano, tem um papel pioneiro e poderá contribuir no futuro para o aumento da produção de gás no país.
Por sua vez, Magda Chambriard, destacou que a “a entrada da Bacia do Acre como nova possibilidade no cenário exploratório brasileiro” é uma das razões do “grande sucesso” alcançado no leilão realizado no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro.
As declarações do ministro das Minas e Energia e da diretora-geral da ANP falaram por si só da importância da exploração de gás natural convencional no Acre para as pretensões do Brasil ser autossuficiente nesta matéria-prima considerada essencial para movimentar a indústria e também a geração nacional de energia elétrica.