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E a sociedade?

Já se disse e vale repetir: nada a opor a que trabalhadores de quaisquer categorias exerçam seu direito de fazer reivindicações por melhorias salariais e condições de trabalho.

Porém, quando se trata de servidores públicos, que exercem serviços essenciais, como o da segurança pública, saúde, educação, sempre convém ponderar que a socie-dade não pode ser prejudicada ou sofrer as consequências com os impasses criados nas negociações.

Este princípio vale para os agentes e servidores da Polícia Civil que já fizeram uma paralisação na metade da semana e ameaçam entrar em greve se suas reivindicações não forem atendidas.

A se concretizar essa ameaça, o que se pergunta é como ficará a sociedade? À mercê, refém da criminalidade?

Evidentemente que não se pode aceitar esta situação e, como também já se assinalou, a lideranças do movimento precisam reabrir as negociações e esgotar todas as possibilidades para se chegar a um acordo razoável entre o que pode ser concedido ou não.

A mesma disposição, a sociedade espera das autoridades do setor para evitar problemas maiores ou o caos, como se está assistindo nesses dias no Maranhão. 


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