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Divulgador acorrentado sai da frente do fórum e se instala em frente ao MP/AC

 O divulgador catarinense da Telexfree, Aerci Arreal completou nesta quinta-feira, 16, mais de 24 horas acorrentado e em greve de fome. Desta vez, em frente ao Ministério Público Estadual, um grupo de divulgadores, acompanha a manifestação que visa sensibilizar a justiça acreana para o reembolso dos investidores que não obtiveram lucro. A promotora de Justiça Alessandra Marques foi responsável pela ação que bloqueou a empresa no mês de junho do ano passado.

 Acorrentado a uma árvore que fica em frente à sede do órgão, Aerci afirma que toma apenas água. Ele investiu aproximadamente R$ 36 mil na Telexfree, quatro meses antes de a empresa ser bloqueada pela Justiça do Acre.

“Se existe alguém com poder de fazer com que tudo se encerre é o Ministério Público, por isso que nós estamos aqui com o propósito de fazer com que as pessoas entendam que nós reconhecemos que ele tem o poder de modificar nossa história, mas que nós estamos seguindo até as últimas consequências”, diz.

 De acordo com advogado Roberto Duarte Jr, a juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Borges, se comprometeu a receber uma comissão. “Sabemos que a decisão sobre o caso, não cabe a ela e sim a promotora. Então o movimento continua. Estamos aqui dando todo o apoio ao Aerci”, confirmou.

Thaís Borges aplica multa de R$ 10 mil por litigância de má-fé a um dos sócios principais da empresa

 A juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, Thaís Borges, responsável pelo julgamento do caso Telexfree, aplicou uma multa de R$ 10 mil por litigância de má-fé a um dos sócios principais da empresa. A sentença foi publicada no Diário da Justiça do Estado do Acre, desta quarta-feira (15).

 Na decisão, a magistrada explica que a medida foi tomada porque em uma petição os sócios alegaram que não tinham acesso às informações sobre os cadastros e movimentações de contas dos divulgadores da Telexfree.

 Contudo, documentos apresentados posteriormente pelo Ministério Público do Acre revelaram que um dos sócios, responsável pela criação do domínio telexfree.com, na internet, teria esse acesso aos dados.

 A juíza resolveu então aplicar a multa ao sócio e exigiu que ele forneça a senha de acesso ao banco de dados em até cinco dias e que apresente outros documentos referentes a empresa em até 10 dias.


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