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Com o Rio Madeira perto da cota histórica, transporte de combustível para o Acre pode estar ameaçado

 O nível da água do Rio Madeira em Rondônia é o maior registrado nos últimos cem anos e as fortes chuvas que continuam ocorrendo nas cabeceiras apontam para o agravamento da situação. A estrada utilizada por centenas de caminhões-tanque que transportam o combustível para abastecer estados como o Acre, está numa situação crítica.
Um trecho de cerca de 500 metros já tinha sido invadido pela água quando uma máquina foi providenciada pelas empresas instaladas no local para colocar uma camada de pedras na estrada e retomar o trânsito que já estava quase parado.

 O presidente do Sindicato do Comércio e Varejo de Combustível do Acre (Sindepac), José Magid, nega qualquer possibilidade de desabastecimento. “Por enquanto, não existe qualquer problema no Estado. Mas, não sabemos até onde a cheia do rio pode nos prejudicar”, confirma.

 O governador de Rondônia Confúcio Moura (PMDB), decretou estado de calamidade pública em razão dos prejuízos causados pelas enchentes do Rio Madeira. Os municípios afetados com a cheia são: Porto Velho, Jacy Paraná, Guajará-Mirim, Nova Mamoré, além de várias outras localidades.

Cota próximo da marca histórica

 O Rio Madeira já superou 17 metros, a maior cheia já registrada chegou a 17.50 metros. A meteorologia anuncia chuvas fortes nos próximos três dias nas cabeceiras do Madeira e parte desta água fica na bacia, desembocando em Porto Velho. A abundância de chuva deve-se a massa de baixa pressão que impede a passagem das nuvens do norte para o sul e que deve cessar até o dia 20. A situação só não está pior porque o nível do rio Amazonas está baixo e serve como escoadouro para a água do Madeira.

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