Serão comercializados 300 abadás, 250 adultos e 50 crianças, no valor de R$ 100 e R$ 50, respectivamente. Os pontos de vendas VLG e Via Verde Shopping.
No domingo e na terça do carnaval deste ano, o bloco Urubu Eró Chaves, Álvaro Mendes, Claudio Roberto e Carlos Eugenio (Bode) se reuniram novamente essa semana para mostrar para quem não teve a oportunidade de participar dos carnavais há 25 anos.
“Nossa intenção é apresentar aos jovens, um carnaval encantador, familiar, alegre e principalmente de qualidade. Além disso, queremos celebrar com todas as pessoas que fizeram com a gente, carnavais que entraram para história. E isso, nós não podemos deixar que caia no esquecimento”, destaca Eró.
Para animar os foliões, uma banda tocará marchinhas, os sambas-enredos mais conhecidos do bloco além do monobloco. Além disso, os organizadores destacam que o poder público vai ajudar na realização do carnaval apenas oferecendo segurança, organização do trânsito, banheiro, tenda e som.
“O restante é com a gente. O Urubu voltou e não pretende mais sair do carnaval rio-branquense. Ano que vem vamos fazer uma festa com trio elétrico, camarotes e tudo mais”, ressalta Eró Chaves.
Álvaro lembra que nos anos 80, o carnaval era uma festa tão prestigiada, que pessoas de outros municípios e estados vinham passar os quatro dias de folias na Capital do Acre. “Nessa época, hotéis e restaurantes ficavam completamente lotados. Quem estudava fora, como nós aproveitávamos o período de férias para brincar carnaval. Eram milhares de pessoas nas ruas sem um policial, sequer”, lembra.
Naquela época, os desfiles contavam com carros alegóricos, fantasias e bateria. “E para arrecadar recursos para manter o alto nível das fantasias, os organizadores realizam arraiais e todo tipo de evento”.
“Pretendemos gravar um cd e DVD com os nossos sambas-enredos e imagens da época. Para os brincantes guardarem em casa uma recordação daquela época”, confirma Eró.
Curiosidades
O nome Urubu Cheiroso surgiu quando Álvaro Mendes, torcedor do Fluminense, em um FLA-FLU no Maracanã teve a experiência de ver bem de perto um urubu. “A torcida do Flamengo jogou um urubu na torcida do Fluminense, foi um corre-corre. Todos reclamando do mau cheiro do bicho. Até que um cidadão falou em tom de ironia: Você já viu urubu cheiroso?”, explicou.
Era o que faltava, um nome para o nosso bloco. “Quando chegamos no período de férias, os preparativos para o carnaval de 1983”, lembrou.