Revoltados, os moradores da rua Nonato Correia Lima, no loteamento Santo Afonso, alegam que não conseguem guardar seus veículos nas garagens desde a semana passada, porque uma empresa responsável por implantar o sistema de distribuição de água da Cidade do Povo, estragou completamente a rua.
Segundo o morador, Jadson Pires, a rua tinha condições de tráfego, mas depois que a empresa começou a trabalhar, os carros pequenos não conseguem mais entrar. “Com as intensas chuvas que tem caído na região, a situação fica cada vez complicada. Inclusive, fomos nós, os vizinhos unidos que arrumamos com recursos próprios, a rua. Aqui tinha uma camada de asfalto, que os caminhões da empresa destruíram”, desabafa o morador.
O investimento da rua foi em torno de R$ 1.800. “Dividimos esse valor entre os vizinhos e arrumamos a rua há pouco mais de dois anos. E tudo está indo por água a baixo. Quem tem que deixar os filhos na escola fica complicado, porque os carros ficam na rua principal, porque não conseguimos entrar. Um absurdo total”, afirma outro morador.
Os moradores tem receio do isolamento total. “Não vai demorar muito para ficarmos completamente isolados, não iremos sequer conseguir entrar em casa, porque a rua não oferece sistema de drenagem e se chover forte não tem por onde a água escorrer”, conclui Jadson.
Por outro lado, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa), afirma que a obra é de responsabilidade da Secretaria de Obras (Seop). O secretário Leonardo Neder, informou que a urgência da obra se deu para que os atingidos da enchente possam ser contemplados com as casas na Cidade do Povo.
“Mas, garanto que um fiscal da Seop e do Depasa, acompanhados de assistentes sociais vão ao local e tranquilizar os moradores sobre a recuperação da via que está causando alguns transtornos nesse momento”, afirmou o secretário.
Além disso, as obras de instalação das tubulações de água, deverão continuar por mais uma semana.