Na coletiva, com as presenças do coronel Lioberto Caetano, comandante do Corpo de Bombeiros e coordenador estadual da Defesa Civil, do chefe da Casa Civil, Marco Antônio; do chefe da Defesa Civil de Porto Velho, coronel Pimentel; do vice-prefeito da capital Dalton Di Franco, do coronel da Marinha, Macedo e da coordenadora do Sipam, Ana Cristina Strava, os representantes governamentais disseram que a prioridade é socorrer e auxiliar as famílias que estão desabrigadas com a cheia do Rio Madeira.
Na sexta-feira, o nível do Rio Madeira atingiu a cota de 17,38 centímetros, 26cm acima da medição de anteontem (13). “O foco é salvar as pessoas. A data de 20 de fevereiro é quando esperamos o pico da cheia e dissipação, e estamos trabalhando para ampliar a nossa capacidade de retirada das pessoas, inclusive de forma preventiva. Temos 200 pessoas em campo, três aviões, três helicópteros, caminhões, caminhonetes e um barco vai socorrer os desabrigados em São Carlos e Nazaré, com água potável, remédios a atendimento médico”, destacou Caetano.
O chefe da Casa Civil informou que ainda nesta sexta-feira o governador Confúcio Moura se reuniria em Brasília com os ministros da Integração Nacional e da Defesa, informando a situação das enchentes e detalhando um plano de atendimento.
A previsão de que até o próximo dia 20, com base em dados do Sipam, a cota do Madeira atinja os 18 metros, um nível bem acima da marca histórica da cheia de 1997, quando registrou 17,55m.
“Se atingir essa marca, será uma situação crítica, com o fechamento de rodovias, isolamento de comunidades, desabastecimento de combustível”, pontuou o coronel Caetano.
Nesta marca de 18 metros, o Madeira inviabilizaria o abastecimento de combustível e o coronel alertou que a primeira medida seria o racionamento do produto, para assegurar a frota pública em funcionamento. (Do site Rondonoticias.com.br/ Foto: Cedida)