A investigação que sobrepujou a quadrilha foi coordenada pelo delegado Roberth Alencar. A ação aconteceu simultaneamente em vários pontos da capital e resultou na apreensão de dois veículos, de luxo (uma Frontier e um Focus), relógios de marca, computadores, gravadoras multimídia, centenas de Cd’s de jogos eletrônicos, além de caixa acústica e uma pistola de pressão.
De acordo com o delegado que está à frente do caso, a polícia já vinha investigando o caso há três anos e Elissandro da Silva Leal, que está foragido também integra a quadrilha. Pelo que foi possível apurar os envolvidos gostavam de esbanjar dinheiro, em shows fora do Estado e em casas noturnas de Rio Branco e Bolívia.
“Eles faziam compras em todos os lugares dentro e fora do Brasil. Compravam passagens aéreas pela internet, faziam compras no interior do Estado do Acre, na Bolívia, em vários lugares”, revelou a autoridade policial.
“Apreendemos os computadores onde eles faziam a clonagem dos cartões de crédito. Um dos investigados que tinha uma fábrica de CDs e DVD´s piratas em casa foi preso em flagrante. Dois veículos também foram apreendidos. Isso é dinheiro sujo que a polícia esta tirando de circulação”, destaca o secretário de polícia delegado Emylson Farias.
Conforme o chefe de polícia, Samuel David, africano natural de Serra Leoa, tinha a missão furtar “trilhas” dados sigilosos de acrianos para a confecção de cartões magnéticos, que era processada pelo restante da quadrilha e usados em compras dentro e fora do Brasil. No Acre, a polícia apurou que os golpistas compravam passagens aéreas para fazer turismo, no Sul e Norte do Brasil.
“As prisões ocorreram graças ao comprometimento dos nossos agentes de polícia, escrivães e dos delegados. Estamos falando da operação chupa-cabras I e já formatando a II, onde prisões poderão acontecer fora do Acre”, diz Emylson. O secretário lembrou que quem busca a prática de crimes no Acre encontra mão firme do estado/polícia.