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Eduardo Farias repudia violência em manifestos e Astério pede intervenção do Exército Brasileiro

 Os deputados Eduardo Farias e Astério Moreira lamentaram a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Ilídio Andrade, que foi atingindo por um rojão enquanto trabalhava acompanhando um protesto no Rio de Janeiro, na última semana.

 Farias disse que o país vive um novo momento, de democracia, e que não há mais lugar para a violência nas manifestações. O comunista acrescentou que o PC do B foi um dos partidos que mais lutou pelo regime democrático no país e muitos dos “camaradas” foram vitimas da ‘truculência’ da Ditadura Militar.

“O Brasil hoje é um outro país, moderno e democrático. Devo dizer aqui que o meu partido foi o que mais foi vítima da truculência. Resistimos com bravos guerrilheiros, mas isso passou, o Brasil é outro”, ressaltou ele ao repudiar os atos de violências nas manifestações.

 Já o deputado Astério Moreira (PEN) utilizou o tempo destinado à liderança do partido para ler a carta escrita pela filha de Santiago. Moreira, após ler o manuscrito lamentou o fato e disse ser inaceitável que manifestantes utilize artefatos em movimentos populares. Ele destacou que não concebe que alguém que vá a uma manifestação tenha intenções de prejudicar alguém. O parlamentar cobrou que o Exército Brasileiro intervenha nos protestos que são minados de atos violentos.

“Eu não entendo porque o Exército Brasileiro ainda esteja dormindo em berço esplêndido. Eu já participei de muitas manifestações, mas havia um sentido, havia um sentimento de luta”, desabafou o deputado acreano.

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