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Especulação, não

Admite-se que, pelas leis do mercado e situações específicas, os empresários sejam obrigados a aumentar os preços de produtos nesses momentos difíceis de desabastecimento pelo qual está passando o Estado, só não se pode admitir uma coisa: qualquer tipo de especulação para auferir lucros e ganhos extorsivos.

Se até então, os empresários, representados pelas suas diversas entidades, deram uma demonstração de responsabilidade social atendendo o chamado do governo para que não faltem os produtos essenciais, é de esperar que continuem cooperando.

Além disso, é preciso lembrar que estão sendo favorecidos pelo transporte de mercadorias com os aviões da Força Aérea e outras iniciativas de órgãos estaduais e federais, mesmo que não sejam na escala que precisariam para repor seus estoques.

Por esses e outros aspectos, seria inadmissível que, de repente, houvesse uma alta de preços de produtos essenciais nesta crise sem precedentes na história do Estado com as cheias do Rio Madeira e do Rio Acre.

Pelo sim, pelo não, a sociedade espera que os órgãos de fiscalização, como o Ministério Público e o Procon, estejam atentos para punir os que se excederem.

Categories: EDITORIAL
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