Quando se diz que o Acre está passando por uma crise sem precedentes em sua história com a cheia do Rio Madeira não é ficção. É a realidade e a sociedade precisa tomar consciência e saber conviver com ela, tomando as medidas necessárias para contorná-la e minimizá-la.
Esta medida, por exemplo, tomada por alguns supermercados da cidade de restringir a compra de produtos alimentícios é acertada e até elogiável, sob todos os aspectos, para desestimular e evitar o estoque de mercadorias e combustíveis.
A rigor, ainda não estão faltando produtos essenciais e as medidas que vêm sendo tomadas pelos governos estadual e federal para permitir, ainda que de forma reduzida, a chegada de caminhões com alimentos e combustíveis estão garantido o abastecimento desses produtos.
Portando não há necessidade de estocar esses produtos e quem o faz está prestando um desserviço à sociedade e contribuindo para agravar ainda mais a situação.
Na verdade, o que se observa é que as reclamações partem mais de segmentos abastados, acostumados ao conforto ou então de setores políticos que querem tirar proveito eleitoreiro dessa situação.