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Rio Acre segue baixando e risco agora é de desbarrancamento e infestação com doenças

O Acre comemora, de um lado, a vazante do rio. Mas, de outro lado, a descida das águas traz à tona outras preocupações para Rio Branco. As duas principais são os deslizamentos de terras e os riscos de doenças potencializados nas áreas atingidas. Chuvas de alto volume também preocupam. Em Rondônia, o Rio Madeira fechou a tarde de ontem na marca dos 19,20 metros.

Sem maiores novidades, o nível do Rio Acre seguiu em queda durante esta terça-feira (18), apesar da forte chuva sobre a Capital. Na primeira medição do dia, às 6h, ele estava na marca dos 12,86m. Às 9h, desceu para 12,74m. Ao meio-dia, a régua marcava 12,67m. Às 15h da tarde, manteve-se nos 12,64m. Na vistoria do começo da noite, às 18h, ele caiu mais 6cm e ficou em 12,58m.

No bairro Cidade Nova, alguns pontos mais altos nos barrancos à margem do rio começaram a ceder, com uma forte erosão do solo. As famílias estão preocupadas, mas não abandonaram as suas casas.

Apesar das baixas no Rio Acre, as 3.889 pessoas que estão abrigadas no Parque de Exposições (982 famílias), no Sesc Bosque (24 famílias) e no Ginásio Coberto (21 famílias) continuam no aguardo da Operação do poder público de retorno para suas casas. O regresso só pode ser feito após o período da ação de limpeza municipal nos 18 bairros afetados pela enchente.

Na contramão das vazantes, o Rio Tarauacá segue ganhando volume e transbordando. O rio do município subiu 8 cm entre a medição das 12h e das 15h, fechando em 9,85m no início da tarde de ontem. Significa que o rio está 35 cm acima da cota de transbordamento (que é de 9,5m).

Em Cruzeiro do Sul, na medição das 12h, o rio apresentou um volume de 10,89m (91cm abaixo da cota de alerta da cidade, que é de 11,80m).

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