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Voo da TAM atrasa 3h e reduz capacidade devido à escassez de combustível no Acre


(Foto: Cedida)

O isolamento do Acre devido à cheia do Rio Madeira aparentemente pode se estender ao transporte aéreo também. O voo JJ 3435 da TAM Linhas Aéreas, que vinha de Brasília para Rio Branco, teve um atraso de quase 3 horas. O avião deveria chegar à capital acreana às 11h32, no final da manhã. No entanto, ele só chegou a Rio Branco por volta das 14h da tarde.

Em nota à imprensa enviada na manhã de ontem (12), a TAM informou que o voo atrasou porque teve de fazer uma escala em Porto Velho/RO para abastecer. Isso porque em Rio Branco o abastecimento não seria possível.  Já a redução de passageiros aconteceu porque para descer em Porto Velho o voo teve de atender a uma restrição de peso do aeroporto de lá. Assim, a aeronave da TAM só pode vir ao Acre com a capacidade máxima de 88 passageiros.

A empresa aérea garantiu que os clientes que não puderam embarcar no voo vão receber assistência e serão isentos de pagar taxas de remarcação, reembolso ou diferença de tarifa em um período de até 15 dias.

Por sua vez, a Infraero no Acre informou que a Petrobras ainda tem combustível no aeroporto de Rio Branco, e recebeu ontem mais um carregamento. Só que a TAM abastece com outra marca. Por isso, não consegue abastecer aqui.

Caso o problema persista, mais voos da TAM podem ser prejudicados. Segue abaixo a íntegra da nota enviada pela empresa aérea:

NOTA À IMPRENSA
A TAM Linhas Aéreas informa que o voo JJ 3534 (Brasília – Rio Branco), com decolagem prevista para as 11h32 de hoje (12), realizará uma escala para abastecimento em Porto Velho (RO). O motivo da alteração é a impossibilidade de abastecimento da aeronave em Rio Branco, visto que as chuvas que atingem a região bloquearam as vias que dão acesso ao aeroporto, impedindo a chegada do combustível ao local. A previsão de pouso na capital do Acre é às 13h53. 

Além disso, por conta de uma restrição de peso para pousos no aeroporto de Porto Velho, a aeronave programada para operar esse voo terá sua capacidade reduzida para 88 passageiros. A TAM lamenta os transtornos e esclarece que os clientes que não embarcarem receberão toda a assistência necessária e serão isentos da cobrança de taxa de remarcação, reembolso e diferença de tarifa, no prazo de 15 dias.

TAM
Relações com a Imprensa


Promotoria do Consumidor do MP/AC sugere boicote a produtos com preços abusivos

A promotora de Justiça Alessandra Marques, titular da Promotoria do Consumidor do Ministério Público do Acre, ressalta que não há motivo para pânico ou corre-corre aos supermercados, postos de gasolina ou ainda estocar gás de cozinha enquanto a cheia do Rio Madeira dificulta a chegada de alguns produtos em Rio Branco.

Por que essa atitude promove o aumento no valor dos produtos, obedecendo a lógica de oferta e demanda do sistema capitalista. A dica para o consumidor acreanos é evitar adquirir produtos com preços abusivos nos estabelecimentos comerciais.

Alessandra Marques revelou que a elevação dos preços de alguns itens alimentícios, gás de cozinha e combustível, até agora não justificada, foi denunciada ao MPE, como também ao órgão de defesa do consumidor. “A sociedade pode e deve contribuir, informando o local em que há produtos mais baratos, ou onde o preço subiu do dia para noite”, destaca.

O MP instaurou dois procedimentos para acompanhar a situação, podendo os responsáveis serem punidos com sanções criminais, cíveis e administrativas. A chefe de fiscalização do Procon, Francisca Brito, revelou que a investigação sobre a alta de preços no estado, será realizada em parceria com o MPE. “Vamos às ruas verificar in loco e constatar se há realmente uma prática abusiva ou um aumento injustificável. O aumento pode existir,  mas só é livre se for justificável”.

O foco da investigação está nos combustíveis, no gás de cozinha e alguns produtos alimentícios. “Não há um caos. Além, é claro, de ser muito perigoso estocar gás e combustível”, explicou a promotora.

Sobre o boicote, Alessandra Marques ressaltou que é uma prática de consumo extremamente normal em países de primeiro mundo.  “Nas redes sociais, tem um movimento da sociedade civil denominado ‘Boicota Rio Branco’, que tem como objetivo divulgar onde tem os produtos mais em conta. Além disso, é um momento muito importante para que não só os órgãos de fiscalização verifiquem o que está acontecendo, mas que os consumidores demonstrem maturidade diante de uma situação atípica”.

“Queremos deixar claro que nenhum desses três produtos que serão investigados sofrem tabelamento, portanto, eles seguem a lei de livre concorrência. O limite para a prática de preços é a abusividade ou o aumento injustificável. Eles têm que ser detalhados muito criteriosamente”, finaliza a promotora Alessandra.

Os procedimentos investigatórios têm um prazo de 30 dias, prorrogáveis por mais 30, para serem concluídos. (Foto: Odair Leal/ A GAZETA)


“A enchente no Madeira não justifica o aumento
no preço dos produtos”, afirma Edvaldo Souza

O deputado Edvaldo Souza (PSDC) cobrou do Procon/AC uma fiscalização mais efetiva para coibir a alta dos produtos de 1º necessidade que estariam sendo reajustados com a alegação de que a enchente no Rio Madeira teria aumentado os custos no transporte desses produtos.

O deputado disse que não há justificativa para tais reajustes, pois o Governo Federal tem disponibilizado aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para o transporte de gêneros alimentícios sem custos adicionais. 

“Meu apelo é para que o Procon fiscalize o aumento no preço desses produtos. Não se justifica a enchente no Madeira. A FAB está fazendo o transporte do produto em voos para o Estado e isso não tem custo. O que não pode é o pobre pagar por isso. Os menos favorecidos é que são penalizados”, disparou o deputado.

Edvaldo Souza, também afirmou que o alto volume de águas na Bacia do Madeira demonstrou a fragilidade da agricultura acreana. O parlamentar destacou que é incipiente a produção no Estado.

“Essa cheia no Madeira serviu para mostrar que a nossa produção rural não é suficiente para o abastecimento da nossa população”, relatou o parlamentar.

Ainda em seu pronunciamento que durou cerca de 5 minutos, Souza afirmou que manteve diálogo com o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre e este relatava ao deputado que é quase impossível desocupar todos os bairros da capital que são atingidos pela alagação, pois se tratam de áreas consolidadas pelo poder público com escolas, creches, iluminação pública, dentre outros benefícios.


Eletrobras alerta para os cuidados com energia elétrica durante alagação

Os técnicos da Eletrobras distribuição Acre alertam a população de Rio Branco e das cidades do interior atingidas pelas águas dos rios acreanos para os cuidados que devem ser tomados para evitar acidentes. Como medida de segurança a empresa suspendeu o fornecimento de energia elétrica em cerca de 10 bairros da capital.

No total, mais de 1450 residências estão sem energia. O fornecimento foi suspenso nos bairros 6 de Agosto, Morada do Sol, Baixada da Habitasa, Triângulo Novo, Base, Taquari, Cadeia Velha, Adalberto Aragão, Vila Ivonete e Ayrton Senna.

A ação foi realizada como medida de segurança  para preservar a vida dos consumidores, por equipes da Defesa Civil e técnicos que trabalham no local. No interior, 20 consumidores do Bairro da Lagoa, em Cruzeiro do Sul, e dois do bairro Centro, em Manoel Urbano, continuam com o fornecimento suspenso. A concessionária esclarece que o fornecimento será normalizado assim que houver condições seguras.

Os consumidores interessados em obter outras informações podem entrar em contato com o atendimento da Eletrobrás pelo telefone 0800 647 7196. (Eduardo Gomes / Agência Acre)


Rio Acre amanhece medindo 16,77m
e à tarde desce dois centímetros

BRUNA LOPES

Após subir sete centímetros durante a noite, o Rio Acre começou a apresentar sinal de vazante na tarde desta quarta-feira, 12. Na medição feita às 15h, mostra a redução de 2 centímetros e apresenta o nível de 16.75m, afetando 18 bairros, mais de oito imóveis deixando milhares de desabrigados.

O Parque de Exposições já acolhe 1.062 famílias, 4.051 mil pessoas. Oito médicos estão atendendo pela manhã, tarde, noite e madrugada na Unidade de Saúde que funciona 24 horas no abrigo público montado no Parque de Exposições.

No Ginásio Coberto, no Aeroporto Velho, 55 boxes também foram construídos e já abriga 221 pessoas dos bairros da Baixada da Sobral. No local há assistência social para às famílias 24h. Um posto médico foi montado e também uma farmácia.

O coordenador da Defesa Civil Estadual no Acre, o coronel Carlos Gundim, confirmou a perspectiva é que o manancial continue a diminuir  seu volume nos próximos dias.

“Nossa previsão é que ele continue baixando, com mais intensidade ainda”, especula. No entanto, apesar da baixa, o rio continua acima de sua cota de transbordamento, que é de 14 metros.

Ainda de acordo com o comandante, o Riozinho do Rôla, um dos principais afluentes do Rio Acre, apresentou vazante de mais de 5 centímetros e o próprio Rio Acre tem apresentado vazante no município de Xapuri nos últimos dias.

“Por isso acreditamos que ele vá descer de vez. Parou de descer ‘balseiros’ e o tráfego fluvial está padrão”, enfatiza.

Novo abrigo é construído
O terceiro abrigo para receber as famílias atingidas pela cheia do rio Acre foi construído no Sesc/Bosque. Cento e sessenta e oito boxes, acomodam 28 famílias de bairros como o São Francisco, Cidade Nova e Taquari.

O abrigo montado no Sesc tem toda a infraestrutura para receber as famílias atingidas pela alagação e conta com atendimento de saúde, assistência social, com um espaço de zoonoses onde ficam os animais domésticos, além de todo o inventário dos pertences que é realizado no próprio local.

Com o abrigo do Sesc, o Parque de Exposições Marechal Castelo Branco deixa de receber famílias desalojadas pela cheia, mantendo a estrutura já existente. (Foto: Victor Augusto)


Água potável começa a ser distribuída para famílias que ficaram em bairros alagados

Por determinação do prefeito Marcus Alexandre, a Prefeitura iniciou nesta terça-feira, 11, a distribuição de água potável para as famílias que vivem em bairros alagados, mas permanecem em suas casas. Vários órgãos participam dessa operação, incluindo a Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Social (Semacs), responsável por essa tarefa no bairro do Taquari.  

Até a tarde desta quarta-feira, cerca de 5.000 galões já haviam sido repassados às famílias do Taquari, Seis de Agosto, Ginásio Coberto, Sesc Bosque e Baixada da Habitasa. Os pontos de entrega devem se ampliados, caso haja necessidade.

Voluntário no Taquari, o empresário Wilson Bezerra trabalha diretamente com o pessoal que leva água potável para as famílias que ficaram em suas casas. Ele emprestou a lancha Brisa da Noite para o transporte de água desde a entrada do Taquari, nas proximidades do centro de saúde Claudia Vitorino, até as casas que devem ser atendidas.

São pessoas que construíram as casas em dois pavimentos ou trapiches e decidiram ficar cuidando do patrimônio mesmo com que ruas e quintais estejam há dias completamente tomados pela água. Dona Valdeísa mora perto da parte alta da Rua Lourival Ribeiro, mas sua casa está tomada pela água. Ela caminhou pela rua alagada desde sua casa até a lancha Brisa da Noite para pegar água enquanto os entregadores levavam galões para outras casas. Valdeísa demonstrou grande gratidão por esse benefício. “A gente não pode confiar na água da torneira e essa água que estão distribuindo é boa e de graça. A gente não precisa gastar dinheiro”, disse Valdeísa.

Duas famílias, entre elas a do carpinteiro Francisco das Chagas, estão morando na Igreja Assembleia de Deus do Segundo Distrito porque tiveram as casas alagadas. “Ainda bem que estão mandando água para nós. Eu já estava ficando preocupado porque não estão entregando por aqui e para a gente buscar é longe”, aliviou-se Francisco ao ver os entregadores de água.

Moradora da Rua Baguari, dona Raimunda Nonata dos Santos vive há vinte anos no Taquari e já passou por situações semelhantes à alagação de 2014. Ela e o filho William, de 13 anos, foram de barco a motor rabeta até o ponto de distribuição de água buscar dois galões, máximo permitido por família. “É uma coisa boa que estão fazendo”, disse ela. (Ascom PMRB)


Prefeito vistoria bairros alagados de Rio Branco

O prefeito Marcus Alexandre acompanha de perto a situação das famílias que estão desabrigadas pela cheia do Rio Acre. Às 6h da manhã ele estava no Parque de Exposição marechal Castelo Branco vistoriando os trabalhos de assistência que é feito às famílias desde o dia primeiro de fevereiro.

Marcus Alexandre realizou uma vistoria nos bairros que foram atingidos pelas cheias do rio Acre e também do igarapé São Francisco. No bairro Aldeia, ele verificou a situação das famílias e auxiliou as equipes para a retirada de algumas delas.

Depois, o prefeito Marcus Alexandre foi até o bairro Seis de Agosto, onde percorreu diversas ruas alagadas e auxiliou as equipes que estavam distribuindo água potável para as pessoas que ficaram ilhadas, mas não tiveram suas casas atingidas, já que são construídas em nível elevado.

Outro local atingido pela enchente que foi vistoriado pelo prefeito foi o Beco da Cigana, localizado no bairro Quinze. Lá reside seu Raimundo Lopes Costa, que mora há vinte e cinco anos no local. Embora sua casa ainda não tenham sido atingida, ele agradece o empenho do prefeito Marcus Alexandre em auxiliar as famílias.

“O fato de o prefeito vir até aqui e conversar com os moradores já ajuda muito porque nos tranquiliza e vemos que o poder público está nos ajudando. Isso nunca tinha acontecido antes”, fez questão de frisar.

Em todos os bairros atingidos pela cheia do rio Acre, o prefeito Marcus Alexandre percorreu trechos alagados e conversou com os moradores. “Estamos verificando in loco verificando a situação de diversas famílias que, embora não tenham ficado desabrigadas, necessitam de uma assistência da prefeitura”, afirmou.

O prefeito também vistoriou a situação das ruas alagadas no bairro Cidade Nova, onde há diversas famílias desabrigadas. A preocupação da prefeitura é prestar assistência na enchente, mas também depois que o nível do rio começar a baixar.

“Estamos vistoriando todos os bairros atingidos pela alagação, acompanhando os serviços de auxílio às famílias que as equipes da Prefeitura, Governo do Estado e Exército estão prestando e também levando nossa solidariedade nesse momento tão difícil, com a ajuda do governador Tião Viana e de tantos outros voluntários, estamos conseguindo ajudar as pessoas vítimas desse fenômeno natural”, afirmou Marcus Alexandre. (Foto: Ascom PMRB)


Secretaria de Educação combate
prejuízos causados pela alagação
O setor da Educação também está sendo afetado, direta ou indiretamente, pelo aumento dos níveis do Rio Acre e do Rio Madeira. Graças à cheia do Rio Acre, 14 escolas da rede pública estadual de ensino estão com as atividades suspensas.

As instituições mais atingidas são as localizadas no Segundo Distrito, em Rio Branco. Ao todo, mais de 20 mil alunos estão fora das salas de aulas, seja pela alagação das escolas ou pela dificuldade de acesso à instituição de ensino, por morarem em áreas afetadas pela água, como é o caso do Instituto São José, Bairro Centro.

Para contornar as situações enfrentadas pelas equipes escolares e pelas famílias, a Secretaria Estadual de Ensino e Educação (SEE) já trabalha com as escolas interditadas para que o ano letivo não seja prejudicado.

Segundo o diretor de Ensino da SEE, Josenir Calixto, “para que os alunos não sejam prejudicados, as aulas perdidas serão repostas em dias planejados, sendo nossa prioridade garantir que a aprendizagem dos alunos não diminua, apesar de toda essa situação”.

No Parque de Exposições, que já abriga mais de mil famílias, estão sendo identificadas também crianças e adolescentes que, por motivos diversos, não estão frequentando a escola e situações de pais de alunos que também não concluíram os estudos.

“A SEE está trabalhando com a identificação dessas crianças, jovens e adultos para orientá-los sobre a importância que a Educação promove na vida pessoal e profissional do indivíduo. A Educação de Jovens e Adultos (EJA) está recebendo novas inscrições, e esperamos que o maior número de pessoas seja mobilizado”, disse Josenir.

Para acompanhar os níveis de água e as escolas com atividades suspensas, acessem o site boletimenchente.herokuapp.com/ (Astorige Carneiro / Assessoria SEE)


População pode contribuir com vítimas da cheia

O Parque de Exposições já acolhe 1.062 famílias, 4.051 mil pessoas. No abrigo montado no Ginásio Coberto, no bairro Aeroporto Velho, estão alojadas 55 famílias, num total de 221 pessoas. No Sesc Bosque 38 famílias já se encontram abrigadas. A população pode contribuir de diversas formas para ajudar.

Uma delas é o trabalho voluntário com as famílias atingidas, que envolve desde a remoção de suas casas até realização de atividades recreativas com os adolescentes e as crianças. Outra forma é a doação de roupas, calçados e brinquedos.

Para as crianças – que já somam mais de 1.400 – a ajuda pode ser feita por meio da doação de leite em pó, massa para mingau, alimentos que sirvam de merenda e fraldas descartáveis.

Segundo a secretária municipal de Cidadania e Assistência Social, Dora Araújo, cerca de 300 voluntários trabalham diariamente nos abrigos públicos e na retirada das famílias das áreas alagadas. Os desabrigados recebem três refeições diárias, atendimento médico e social e atividades recreativas. Todas essas ações são desenvolvidas por voluntários vindos das igrejas, universidades e repartições públicas.

A Prefeitura de Rio Branco, em parceria com o Governo do Estado, fornece, nos abrigos, café da manhã, almoço e jantar, além de assistência médica, social e psicológica.

Os pontos de coleta são: Sede da Prefeitura de Rio Branco, Supermercados Araújo do Tangará e Aviário, OCA, Igreja Internacional da Graça, Igreja Santa Inês, Igreja Batista do Bosque, Igreja Batista Filadélfia da Estação, Makro Atacadista, Corpo de Bombeiros do Amapá e Via Verde Shopping.

Para mais informações ligue: (68) 3212 7011 – Rio Branco Amiga. ( Ludmilla Santos / Agência Acre/ Foto: Secom )


Deputada Perpétua se reúne com ministro da Defesa e agradece apoio nas enchentes no Acre

A deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB) esteve nesta terça-feira, em Brasília, com o ministro da Defesa, Celso Amorim. Na pauta, as cheias do rio Madeira e rio Acre que tem desabrigado famílias e prejudicado o abastecimento em várias cidades do Norte.

A parlamentar agradeceu o trabalho do Exército no socorro aos desabrigados e pediu continuidade no trabalho da Força Aérea Brasileira (FAB) no transporte de medicamentos e alimentos que estão em escassez na região diante do fechamento da BR-364. “Rondônia tem mantido seu abastecimento porque a parte da estrada que liga a outros estados não foi atingida pela cheia do Madeira, diferente do Acre, cujo trecho da estrada está quase todo submerso, por isso precisamos dessa ajuda da Defesa Nacional”.

Perpétua Almeida condenou, ainda, o discurso dos que torcem pelo “quanto pior melhor” e desafiou: “não existe nenhum estado no Brasil que seja autossuficiente. Aliás, não existe nenhum país do mundo que seja autossuficiente. Todos dependem uns dos outros. A hora agora é de solidariedade e ajuda”, declarou a deputada.

Na conversa, o ministro Celso Amorimconfirmou total apoio do Ministério da Defesa ao Acre e destacou que todos os esforços estão sendo feitos para colaborar com a Bolívia e Rondônia, regiões que também sofrem com a alagação. “Sabemos das dificuldades enfrentadas pelo Acre e estaremos dando total apoio e suporte para minimizar o sofrimento das famílias atingidas”, disse Amorim. (Assessoria Parlamentar)

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