Após mais de dois meses sem chegar um único veículo ao Acre, devido à interdição da BR-364 pela cheia do Rio Madeira, as concessionárias, em Rio Branco, comemoram a chegada dos caminhões-cegonhas, nesta semana, após a vazante do Madeira.
De acordo com informações, mais de trezentos carros aguardaram quase um mês para sair de Porto Velho em direção à capital do Estado. Na tentativa de amenizar o problema, Miranda criou uma lista de espera enquanto a rodovia não era liberada. Antes da crise, o mercado estava aquecido e num crescimento interessante, lembrou o gerente comercial da Agronorte Mitsubishi, Manoel Miranda.
“Os nossos carros foram um dos primeiros a chegar e, obedecendo à ordem da lista, estamos entregando os carros. Quanto ao restante dos clientes, pedimos um pouco mais de paciência, porque aos poucos a situação vai se normalizar. O mais importante é que a BR está aberta e os veículos continuam chegando”, explica o gerente.
Economistas apontam que o Acre sofre com prejuízos na ordem de R$ 100 milhões devido à cheia do Madeira, 70% dele só no setor automobilístico. E as estimativas apontam para uma recuperação desse valor em até três anos.