Em meio à música e gente da terra natal, a escritora acrea-na Olívia Maia lançou, neste sábado (12), na II Bienal Brasil do Livro e da Literatura, em Brasília, seu segundo livro, intitulado ”Se a catraia não virar”. Mãe de três filhos e 7 netos – segundo ela suas fontes de inspiração- a socióloga e psicóloga Olívia Maia mora em Brasília desde 1972. Mas como ela mesmo faz questão de frisar, “não esquece as raízes”.
O livro reúne contos, dramas, crônicas e críticas sociais. De acordo com a autora, é um misto das lembranças do Acre (os rios, igarapés e sua infância), mas também abrange temas bastante atuais. O regionalismo, segundo a própria escritora, não impede do livro falar sobre assuntos universais e globalizantes. Um pouco de como foi seu primeiro livro, chamado “Em rio que menino nada arraia não ferra”.
Amiga de décadas da família Melo , Olívia fez questão de ressaltar seu carinho por dona Laudi, mãe do deputado Flaviano Melo e do ex-deputado José Melo (já falecido), de quem Olívia Maia foi amiga de infância. Em seus tempos de Acre, a escritora lembrou que desde pequena já manifestava, em Rio Branco, sua vocação literária ainda como aluna do Colégio São José, o que chamou a atenção de irmã Firmina, profª de português da época , “que veio a se tornar minha primeira grande incentivadora”, recorda a autora.
Além de escritora, Olívia Maia é diletante da literatura e participa de diversos grupos literários. O objetivo agora é lançar, até o mês de julho, o livro no Acre e aproveitar para rever os amigos. (Assessoria)