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Nova superintendente da Caixa no Acre apresenta benefícios à população atingida por enchente

A nova superintendente da Caixa Econômica do Acre, Maria Claudia Ibrahim Morelli Sakai, foi apresentada oficialmente nesta quinta-feira, 3. Na ocasião ela, apresentou o balanço dos resultados financeiros e social do banco em 2013. Além disso, falou dos desafios, perspectivas e anunciou um pacote de benefícios que visam ajudar a população atingida pela enchente do Rio Acre este ano.

Maria Claudia ressalta que os bons resultados na carteira de habitação, crédito comercial, crédito rural e os benefícios sociais ao trabalhador só foram possíveis devido a atuação dos servidores da instituição. Ao todo as contratações de operações de crédito imobiliários somaram R$ 322 milhões em 2013.

Somente no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida, a Caixa contratou R$ 180 milhões no Acre. Resultando em 3.200 unidades habitacionais entre a zona urbana e rural.

“Também recebemos um apoio tremendo da população e por isso conseguimos atuar de forma pontual no desenvolvimento do Estado. E 2013 foi um ano importante na reconstrução de Rio Branco após a enchente de 2012. Além disso, conseguimos atender a diversas faixas de renda”, afirma a superintendente.

O balanço também apontou que micro e pequenas empresas também foram beneficiados com diversas operações. “E através delas conseguimos atingir mais pessoas, já que é esse perfil de empresa que mais emprega”, confirma Maria Claudia.

Sobre as prioridades da gestão, a superintendente destaca a instalação de postos de atendimentos nos municípios mais distantes da capital, como Marechal Thaumaturgo e Porto Walter.
“Tínhamos uma dificuldade muito grande em chegar aos municípios mais afastados, é necessário ter por exemplo, uma internet de boa qualidade para prestação dos serviços. Além disso, não possuímos uma base de tesouraria em Cruzeiro do Sul, mas isso deverá ser resolvido em até 60”, confirma.

A gestão também pretende melhorar o atendimento na área habitacional. “Uma das soluções é a Cidade do Povo, junto com o governo e prefeitura. Atualmente a Caixa tem em construção 3.248 unidade. E a previsão para o segundo semestre é colocar em produção mais 3.200 unidades. Isso é um impacto muito grande já que cada uma delas abrigará uma família”, confirma.

PACOTE DE BENEFÍCIOS
De maneira geral, o pagamento e financiamentos terão uma pausa especial, explica a superintendente. “Será uma espécie de moratória nos pagamentos de prestação de empréstimos e financiamento. Entendemos que o momento é de crise para o Estado, devido a cheia do Rio Madeira”.

Para saber mais, os empresários e trabalhadores devem procurar sua agência e obter maiores informações. “Todos os gerentes estão capacitados para encontrar a melhor alternativa para o pagamento”.

A Caixa também está oferecendo orçamento para empréstimos e reconstrução e recomposição de estoque para os empresários atingidos diretamente pela cheia do Rio Acre ou indiretamente pela cheia do Madeira.

Além disso, uma linha especial de capital de giro para clientes pessoa física com carência de três meses. E as operações de penhor terão suspensas as licitações e a cobrança de permanência por 60 dias.

A obras de reforma do prédio localizado na rua Benjamim Constant deve começar ainda este mês.

Após várias denúncias de que o prédio da Caixa Econômica Federal localizado no cruzamento da rua Marechal Deodoro com a Benjamim Constant estaria abandonado e sendo inclusive usado como abrigo de mendigos, a superintendente garantiu que o assunto está sendo tratado como prioridade e que possivelmente as obras iniciem ainda este mês.

“Estávamos dependendo do alvará de funcionamento emitido pelos órgãos municipais, já que aquela região é tombada como patrimônio histórico, mas já é uma situação que já avançamos muito. A empresa que fará a reforma do prédio já foi escolhida e com isso, o início das obras deve começar ainda este mês. Inclusive os equipamentos para funcionamento das novas agências já foram comprados e parte deles já está no Estado”, garantiu Maria Cláudia.

A abertura e funcionamento da unidade vai permitir a ampliação do atendimento para a população de Rio Branco. Além disso, a superintendente adianta que outra agência deverá ser inaugurada no segundo semestre, no Segundo Distrito. “Queremos oferecer comodidade a população daquela região, que não precisará se deslocar para o Centro da Capital”, conclui.

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