Com o anúncio da desistência da pré-candidata, Márcia Bittar (PSDB), em concorrer a uma vaga à Câmara Federal, as mulheres do PSDB resolveram fazer um manifesto na sede do partido na manhã desta segunda-feira, 5.
As tucanas exigem que Márcia dispute a vaga deixada pelo marido, deputado Márcio Bittar (PSDB/AC), que deve concorrer ao cargo de governador nas eleições de outubro. Segundo a presidente do PSDB Mulher, Raquele Nasserala, a tucana Márcia Bittar é um bom quadro e deveria entrar na briga por uma das oito vagas disponíveis.
“As mulheres do PSDB ficaram inconformadas. Márcia é militante, dedicada e preparada para disputar um cargo”, afirma Nassarala.
Ainda de acordo com a presidente do PSDB Mulher, o número de mulheres na política é pequeno e que Márcia poderia colaborar para melhorar esse quadro, isso porque a pré-candidata tem reais chances de vitória.
Nos bastidores da política acreana, comenta-se que houve um acordo para a retirada do nome de Márcia Bittar (PSDB). Coincidência ou não, poucos dias após a esposa de Márcio Bittar renunciar a sua pré-candidatura, o senador Sérgio Petecão (PSD/AC) lançou o nome da educadora Marfisa Galvão, sua esposa.
Outro nome que se cogitou muito nos últimos dias para ocupar a vaga tucana é o do deputado estadual, Wherles Rocha (PSDB). Ele tem se destacado pela atuação parlamentar sendo o líder da oposição no parlamento acreano. O deputado diz que está preparado, se essa for a vontade do partido, mas certamente esses não são os interesses do PSDB e nem de Rocha, que deve ir à reeleição.
Segundo alguns analistas políticos, o fato é que se criou uma celeuma em torno disso e que trará reflexões negativas a Márcio Bittar (PSDB/AC). A dúvida é: como um quadro tido como garantido abandona a disputa sem uma justificativa plausível?