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Secretária estadual de Saúde passa por exames em SP após isquemia cerebral

Secretária Suely Melo nega ter sofrido um infarto. (Foto: Caio Fulgêncio/ G1)
Secretária Suely Melo nega ter sofrido um infarto. (Foto: Caio Fulgêncio/ G1)

A secretária de Saúde do Acre, Suely Melo, desmentiu, nesta terça-feira (13), informação divulgada em redes sociais de que havia sofrido um infarto.  Em São Paulo, para exames de rotina realizados no Instituto do Coração (Incor), ela disse ao G1 que sofreu uma isquemia cerebral transitória na sexta-feira (9) enquanto trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas foi atendida por uma equipe médica e passa bem.

“Não tive infarto nenhum. Estou ótima. É mentira de quem disse. O que eu tive foi uma isquemia cerebral transitória, talvez pelo estresse”, comenta. A secretária, que perdeu o pai vítima de um infarto fulminate, esclarece que viajou com o intuito de realizar uma angiotomografia coronária, exame cardíaco não oferecido pelo sistema de saúde do Acre.

“Como faço acompanhamento no Incor desde 2000 e minha família mora em São Paulo, eu vim para o meu médico. Eu faço um exame uma vez por ano que só tem aqui, porque eu já tenho um histórico familiar de problemas cardíacos. Então eu aproveitei, pelo mal-estar sentido, para vir fazer o meu check-up, que não fazia há dois anos”, comenta a secretária.

Suely atribuiu a isquemia cerebral transitória que sofreu a vida agitada que leva. “Para quem vive uma vida estressante como eu, com responsabilidades grandes como as minhas, precisa de cuidados. Estava trabalhando e comecei a sentir como se eu fosse ter um AVC, a sensação era essa. Uma dormência nos dedos e na língua. Mas depois passou. Em menos de 20 minutos eu já estavam sem essa dormência”, conta.

De acordo com o médico neurologista Heitor Felipe Lima, a isquemia cerebral transitória acontece quando o cérebro não recebe sangue na quantidade mínima necessária para o funcionamento adequado das células. “Elas deixam de funcionar normalmente, porém, o processo é revertido, o sangue volta a chegar antes que as células morram”, explica. (G1/AC)

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